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Fruto de um romance proibido, Junie Hale Darlinng, apelidada por Linny, é filha de Rosalie Hale, uma forte, bela, corajosa e habilidosa guerreira de Eldarya, e de Hadraniel Darlinng, anjo guardião do segundo portão do céu, conhecido como "Majestade de Deus."
Descoberta a existência da mesma, Hadraniel, seu pai, fora expulso do céu por quebrar sua aliança ao envolver-se com Rosalie — uma humana — tornando-se assim um anjo caído.
Ainda recém-nascida, Linny fora condenada à morte pela ira dos céus, sendo caçada durante um pouco mais de uma década e meia. Sua mãe conseguiu escondê-la durante o período.
Herdando habilidades maternas e características paternas, tornou-se uma jovem ainda mais talentosa do que era previsto.
Como esperado, certa noite, ela e sua mãe foram encontradas. Rosalie a ordenou que fugisse para o mais longe possível. Mesmo sendo contra a sua vontade, sem saber o que fazer, Linny acabou por obedecê-la. Com a ajuda de seu amado, Rosalie e Hadraniel lutaram bravamente até a morte de ambos, para proteger a filha.
Alguns dias após sua fuga, perdida em meio a floresta, Linny, enquanto escondida, avistou um ser totalmente diferente do que pelos seus olhos já tivera sido visto. Era um homem alto e forte, com olhos levemente dourados e cabelos brancos como a neve. Entretanto, estava caracterizado com algo que ela conhecia bem: armaduras. Era Valkyon, que voltara de uma de suas missões, este pelo qual a mesma apaixonou-se inexplicavelmente, a partir da primeira troca de olhares. Ele quem a levou até a Guarda de E'el, onde foi recebida calorosamente após dissertar o que passara. Embora alguns a vislumbrassem com um certo interesse, seu coração já pertencia, secretamente, a um certo alguém..
Algum tempo depois, após sua adaptação, ela determinou-se a seguir os passos de sua mãe, usufruindo de suas habilidades para lutar firmemente a favor de Eldarya e especificamente da Guarda de E'el, missão na qual empenha-se totalmente e com paixão.
Dois anos após sua chegada, ela pôs-se a procurar por respostas sobre o paradeiro de seus pais, isso logo após ter recebido uma carta anônima, a qual relatava que os dois estavam vivos.
Desde sua fuga, ela carrega consigo um imperdoável ódio a si mesma, considerando-se uma covarde. É um fardo imensurável recordar que poderia ter permanecido e batalhado, mesmo reconhecendo que ainda era jovem e imatura.