Localização: No Salão Principal com Ignis (@Grisha) O tempo no Salão Principal serviu para aliviar as dores dos ferimentos - pelo menos enquanto houvesse efeito da bebida nova feita por Karuto - mas não para acalmar a animosidade entre os dois metamorfos. Entre piadas, provocações, encenações dramáticas e um Ignis ébrio fazendo de tudo para chamar a atenção de todos os faeries do Salão, o dia foi desaparecendo, dando lugar para a noite.
Ela brindou não uma, mas várias vezes com o Raposo, brindes à ela mesma, à ela, ao fato de se transformarem em animais, brindaram até pela mordida em seu traseiro. Mas quando a lua se via alta no céu, inundando todos os cômodos do Q.G com sua luz prateada, a híbrida decidiu que estava na hora de descansar, despediu-se de Ignis pagando uma última bebida para ele - visto que ele pelo visto ficaria até o amanhecer na farra - e seguiu para um dos quartos vagos, para membros que estavam no Q.G temporariamente.
Ela só lembra de se enroscar em uma coberta macia e quente de lã de Crylasm e apagar.
Localização: Na Floresta de Briarwood com Arvo (@Grisha); Areniya (@Nacchi); Brenda (@FunnyWolf) e Violante (@Rigantona).
Após dois grandes eventos atingindo certa posição de destaque - sendo o primeiro o Festival da Lua e o segundo a temporada de treinos - Salander imaginou que finalmente poderia se embrenhar na floresta e desaparecer entre seu bando, se permitindo ser esquecida pela maioria dos Faeries, com exceção daqueles que invadissem sua floresta. Mas é claro que isso não aconteceu, e parecia para a Cervídea que quanto mais forte se tornava, para principalmente proteger seu bando, mais distante acaba deles. Além da porção extra que ganhava nas refeições por ter vencido o treino, ela havia conquistado uma vaga em uma importante missão na floresta de Briarwood, o que é claro, a deixaria extremamente ansiosa e animada, não fosse o tempo em que já se encontrava longe de seu lar. De forma muito bem calculada, Salander foi "gentilmente" convidada a se candidatar para a missão, que diga-se de passagem tinha duas das coisas que ela mais era ligada: Florestas e criaturas.
Apesar do coração apontar para a direção de seu bando, a híbrida aceitou a missão e não retornaria de lá sem o problema ter se resolvido e uma nova história para contar. Sendo assim, com o surgir da Aurora, ela e o resto da comitiva - composta por rostos e cheiros que ela já conhecia, apesar de alguns mais e outros menos - dirigiram-se para a Vila que carregava o mesmo nome da floresta. Enquanto passava pelas árvores frondosas, muitas com cipós, visgos e folhas longas e finas penduradas, de tons que variavam entre o verde musgo e o verde-mar, Salander inspirava o ar que era denso, composto de notas amadeiradas com um fundo de mofo, que para ela deixavam claro que, apesar da beleza de outrora, algo podre começava a espalhar sua podridão por aquele local que ela considerava sagrado, um pecado realmente. Incomodada com aquele cenário, Salander só espaireceu por alguns minutos ao aceitar de Violante o mapa desenhado pela mesma, parando para analisá-lo e para elogiar os desenhos.
- Você tem um traço bem delicado, me lembra muito os desenhos medievais e celtas que eu via em livros na Terra. - Falou sincera, dobrando o mapa delicadamente e guardando com cuidado no pequeno caderno que carregava consigo.
Notou também que Brenda, a lupina com quem ela avistara Violante tempos atrás a observava, como se não soubesse se podia ou não se aproximar. Salander deu um leve sorriso para ela e abanou as orelhas pontudas, em um gesto tímido de demonstrar que não recusava uma aproximação. Arenya, a elfa peralta da Reluzente, andava próxima de Arvo, outro integrante da Guarda que ela não possuía muita intimidade, apenas observou os dois, como seus semblantes e trejeitos contrastavam, embora ambos fossem, tecnicamente, os de maior "hierarquia" na missão.
Ao chegarem no Vilarejo, cuja entrada era adornada por um letreiro estilo o de cidades turísticas na Terra - só que mais rústico - Salander foi surpreendida por um Gnomo afetado que começou a falar e parecia não parar mais. A ela não interessavam tavernas, nem saudações ou o parentesco do pobre coitado atacado. Sabendo que havia uma criatura esperando para ser domada, coisa que fazia seus olhos castanhos brilharem de excitação, ela não se deu ao trabalho de manter as formalidades, dando um passo a frente, confiante.
- Eu prefiro não descansar agora e ir direto ver o azarado, antes que ele conheça o mundo dos espíritos - Ela tentou segurar o tom de escárnio, mas quando falou já era tarde. - Do que precisar ficar mais tempo resolvendo esse mistério por causa de uma pista que podíamos ter encontrado antecipadamente. - E por fim, não conseguiu evitar de ir direto ao ponto que queria, batendo palmas silenciosas em frente ao rosto, finalizou:
- Quando vamos ir onde está a criatura?
Última modificação feita por Salanderinlove (19-05-2022, às 22h13)