Shin, o Espírito da Reflexão

Nome Real: Shin Fuyuki
Raça: Oni
Idade: nao se sabe, ele sempre existiu,
a única certeza é que tem mais de 3000 anos
Altura: considerando os chifres, 1.92; Sem considerá-los, 1.86
Classe: Psiônico
Guarda: Sem afiliação
Aparência: pele branca, olhos e cabelo castanhos,
sendo seus olhos ligeiramente mais claros
do que seu cabelo, tem chifres como todo Oni,
sendo os seus pretos. Costuma usar vestes japonesas
tradicionais, mas se rende a uma boa camisa e
calça comuns de vez em quando. Em casos de raiva,
interesse ou intenção de intimidação,
seus olhos se tornam vermelhos, e o fundo branco
pode se tornar negro caso ele deseje. Após se
reencontrar com a amada, ele voltou a mostrar
sua longa cauda negra de ponta afiada.
Habilidades: Possui a capacidade de entrar nos sonhos
das outras pessoas e apenas observar ou interagir
com os mesmos, também pode amenizar o sentimento que seja
causado por determinada memória em um indivíduo.
Tem grande afinidade com a hemomancia, que é a magia do sangue,
e é com ela que ele pode marcar as pessoas
que gosta ou curar quem quer que seja.
Pode projetar a própria alma para fora de seu corpo,
e depois levar o corpo até ela, quase como um teleporte.
Possui grande percepção de intenções, e a força sobre-humana característica de demônios.
Armas: Duas katanas, uma vermelha com a base em preto
e quatro inscrições cuja origem ele desconhece, e uma que aparentemente
é comum, sendo num tom claro de aço e base trançada comum de katanas.

Aparência das katanas

Desenho dele que encomendei com uma moça do Twitter

悪魔の起源 - A origem do Demônio

1. Início

A neve caía, os ventos sopravam, nada de entranho numa simples manhã.
Até agora...
Acordei sentindo o abraço frio do inverno e sentindo também uma pontada na cabeça. Quando levei as mãos ao lugar que doía, senti meus chifres, e logo me questionei por que eu tinha chifres.
Não me lembrava de nada, talvez, creio eu, que não houvesse o que se lembrar. Procurei nos bolsos do haori, e encontrei um daqueles colares que se abrem e se guardam fotos, e um brinquedo de criança, um pequeno okami. Eu abri o colar curioso, mas não tinham fotos ali.
Logo, vi dois seres iguais a mim, uma mulher e um homem, e curiosamente eles me conheciam, e estavam muito felizes em me ver, como devem imaginar, eram meus pais, não de sangue, mas de espírito.
Me contaram que de vida em vida, os espíritos deles se reencontravam e se juntavam, e eu tinha o espírito de um dos filhos deles.
Meu pai nunca foi muito ligado a mim, e ele é um Oni dos clássicos, que se tornou um demônio ainda em vida, ou melhor, durante a última vida que viveu, e minha mãe virou Oni após a morte, quando ela morreu de desespero após eu morrer pelas mãos do meu irmão. É complicado, eu admito, mas é só o que eles me contaram, eu não lembro de nada disso, mas eu sinto muita afeição por eles, é realmente como se eu os conhecesse a vida inteira.
Após a última aparição deles no mundo espiritual, eles seguiram o meu espírito até eu virar um Oni também, e me encontraram logo depois que surgi aos pés daquela estranha cerejeira de tronco claro e flores azuis.
Minha mãe é uma mulher admirável, e não digo isso só pelo parentesco, ela realmente é uma grande mulher. Ela é firme, dedicada e amorosa, e consegue me assustar as vezes, ela consegue ser bruta e delicada ao mesmo tempo, não sei como.
Meu pai já não sou muito capaz de descrever, nunca criei um laço muito forte com ele, mas nos respeitamos, e muito aprendi com ele, manejo de espadas, postura de combate e alguns traços da minha personalidade pude ver que vieram dele.
Em termos de aparência, eu sou mais como ela, a exceção são algumas cores, mas a minha pele e cabelo tem os mesmos tons que os dela quando estamos fora do mundo espiritual. Só tenho a cor dos olhos de meu pai, e a cor dos chifres.
No mundo espiritual, ficamos bem diferentes, e aí me pareço mais com ele, meus chifres permanecem na mesma cor dos dele e meu cabelo muda, ficando branco.
Nós sempre fomos até que bem relacionados, e eles nunca me proibiram de fazer o que eu queria, mas meu pai passou a ser mais distante conforme o tempo passava, o que não abalou em nada minha mãe, curiosamente. Eles nunca chegaram a me contar detalhadamente como era a vida antes de serem demônios, me contaram apenas o que já sabem, que meu irmão me matou, e nada mais.
Quem sabe um dia...

Estranhamente, eu ouvia diversas vozes, e elas não me respondiam quando eu falava com elas, pareciam deveras imersas em seus afazeres. Aos poucos, eu fui me descobrindo, e descobrindo elas. Essas vozes eram advindas de sonhos, fossem eles bons ou ruins, e era por isso que eu não conseguia falar com elas.
Depois de descobrir isso, fui conhecendo os arredores por um tempo, e logo percebi que eu não envelhecia. As pessoas sempre tiveram muito medo de mim, eu nunca consegui conversar com ninguém, eu era assustador para elas, então passei a esconder minha cauda e meus chifres, com alguns feitiços que minha mãe me ensinou.
Com alguns séculos, eu descobri que além de escutar as vozes de dentro dos sonhos, eu podia também entrar neles, e quando eu estava lá, eu podia  assim conversar um pouco com as pessoas, e esse poder era só meu, meus pais não sabiam fazer aquilo.
Muito depois disso, eu percebia que em algumas regiões, cogumelos formavam círculos, e esses círculos sempre levavam ao mesmo mundo, mas em locais diferentes, e dezesseis anos atrás, para ser mais exato, eu aprendi a manipulá-los para acessar esse mundo novo.

                     o  seu  lugar

Érika, a Skanis

Nome: Érika Fuyuki
Idade: 15 anos (relativamente, explicarei mais abaixo)
Raça: Skanis
Altura: Humana, 1.50; Skanis cerca de 1.75
Guarda: Acho que ela não pode entrar nas guardas, então... Sem Afiliação
Classe: Feiticeira
História: Nascida e vivida por algum tempo, não se sabe ao certo quanto, no Polo Eldaryano onde se localiza a Ilha do Natal. Não tem memórias de seus pais, ela não sabe o que aconteceu com eles, mas ela não sente falta, "provavelmente pela falta de convívio" nas palavras da mesma.
Viveu sempre muito tímida e escondida, os Skanis maiores não gostavam dela por uma razão que a mesma desconhece também. Um dia numa abertura da ilha para forasteiros, ela foi encontrada por Shin, que se apaixonou pela pequena, que ainda não havia evoluído. Ele a propôs que fossem juntos para as terras de Eel, e ela aceitou logo, pulando nele e o enchendo de lambidas gélidas.
Eles passaram cerca de um ano juntos, ele estabeleceu uma conexão mental com ela e sempre a ouviu, e ela a ele. Eles liam juntos, ela o assistia treinar, era uma relação de pai e filha, praticamente.
Durante um ano, eles estabeleceram essa relação, mas logo o Oni precisou ir para a terra, gerenciar suas posses e cuidar de alguns problemas mágicos. Ele a deixou sob a tutoria de Brenda, que adorou ter uma mascote canina. Ela compreendia os latidos de Érika, de algum jeito, e elas passaram um ano e meio juntas, com a loba a ensinando sobre "coisas de lobo", como farejamento, distinção de cheiros e lições sobre audição apurada, e juntas, após Érika evoluir, descobriram que a mesma possuía o poder da criocinese, um traço raro nos Skanis.
Conforme o tempo passava e o oni não voltava, a Skanis começou a se sentir abandonada, mesmo com a presença de Brenda sempre com ela. Numa noite, saiu do Q.G. e foi para a floresta.
Sempre que Brenda tentava trazer a Skanis de volta, ela não conseguia, a mesma se escondia, congelava a loba, não queria voltar de forma alguma.
Passou-se mais um ano até que o demônio retornasse, e junto com Brenda eles buscaram a Skanis na floresta, que aceitou voltar, com alguma relutância leve.

(A mas pq ela virou humana?)

Algum tempo após isso, com o Oni se estabelecendo em Eel e a loba vivendo a vida dela, a Skanis conheceu Lykos, um lobisomem que adorou a pequena logo de cara, e eles estabeleceram uma relação de irmandade. Numa noite, Lykos saiu com alguns amigos para uma boate, mas lá não eram permitidos mascotes. Ela pensou por um tempo, e se encontrou com o dono para que ele a ajudasse com aquilo, e do quarto onde estavam, alguns minutos depois, logo saiu uma moça pequena, de curtos cabelos azuis, olhos heterocromáticos e uma pedra opalada num colar de prata.

Relacionamentos: Conhece vários dos meus ocs, alguns dos de Glinda-draw, sendo Lykos o irmão dela por consideração, conhece muitos dos ocs de Pariz e em especial, tem um carinho muito grande por Rubi, que já considera como uma irmã.
Aparência: Possui pele clara, olhos com a heterocromia comum da raça, olho direito azul escuro e olho esquerdo alaranjado. Seu cabelo é curto e num tom de azul claro igual ao de seus pelos quando skanis. Usa quase sempre roupas brancas ou em tons de creme, e seu estilo é levemente vitoriano, quase uma lolita. A pedra que fica em seu peito na forma de Skanis é igual de outros da raça, mas possui algumas inscrições em kanjis feitas por Shin, que são o que a permite alternar entre as formas. Na forma humana, a pedra é um pouco menor e fica disfarçada como um colar.
Habilidades: tem grandes capacidades quando se fala em sentidos, sendo capaz de distinguir as pessoas apenas pelo peso e distância das passadas ao caminharem, ou de separar os cheiros que estão em alguém do cheiro dessa pessoa em específico. Usa sua criocinese para congelar inimigos, ou cria armas para cortá-los, tendo aprendido sobre fios de espadas, ela adquiriu essa mania. Pode criar até dois clones seus feitos de gelo e é muito observadora e inteligente, mas como seus donos, seu instinto protetor é algo que sempre vai falar mais alto, e pode fazê-la errar.

Exemplo dela na forma humana: