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#51 21-06-2023, às 13h38

Derrotando zumbis
Adoriabellie
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Local: Estufa > Jardim (talvez a caminho do pátio?? e.e)
Interagindo:   Hikaru & Kaishi (@AoiHikaru)


Segurava o morango enquanto observava o felino com atenção. - Parecia que ele e Hikaru se dariam muito bem. - Pensou ironicamente, ao notar que o felino não desviou os olhos do felpudo em seu colo até que Kakeru falou. E era a primeira vez que via uma criatura como ele em carne e osso, mas a sua aparência não lhe era de todo estranha. O felino era a representação real, dos personagens de animes e mangás que são metade humanos, metade animais.


- Já fui sim. - respondeu ao mesmo tempo que consentia com a cabeça, após a questão sobre Kyoto.  - Numa viagem escolar. - continuou - Então não deu para ficar muito tempo, só 5 dias na verdade. - terminou e franziu um pouco a testa. Gostaria de ter tido a chance de passar mais tempo naquela bela cidade. Mas logo parou e desviou a sua atenção para o lobo em seu colo, após o felino falar Oi para ele e o mesmo retribuí-lo com um olhar de desdém. - Hmpf! Abusado. - escutou o pensamento do pequeno e logo deu um leve peteleco atrás da orelha do mesmo para que ele parasse com aquilo. - Ele disse Oi para você também. - disse, tentando mostrar um sorriso no rosto, mas era certo que falhou miseravelmente. Isso dava-se ao fato da vergonha que acabou por sentir, como se Hikaru tivesse dito aquilo em voz alta, mas que não era verdade, já que o lobo só se comunicava com ele.

Apesar de tudo, o felino não parecia incomodado com ele ou então não se tinha apercebido do que tinha acontecido e continuava risonho, o que o deixou um pouco aliviado. E lá continuou a sua apresentação, parecendo bem animado. Ao ouvir sobre a sua espécie, Kakeru teve a certeza de que já tinha lido sobre ela antes. Antes mesmo de estudar em Arcanis, certamente em algum livro que seus pais tinham e permitiram que o mago lesse assim que teve idade suficiente para compreender que não era um ser humano igual à maioria. Sem falar na cultura do Japão e das suas criaturas místicas.

- Então é um Yōkai. - comentou enquanto observava Hino pegar o morango, todo alegre e o que Kaishi disse a seguir o surpreendeu um pouco, e deveria ter feito alguma careta, dado ao felino o ter chamado de bobo. Apesar de que não ficou surpreso pelo que Hino falou, mas sim pela maneira como ele acrescentou a informação. - Ele sabia bem a sensação de ser o prato principal de alguém. - Pensou ao olhar o lobo em seu colo mais uma vez. - Conheço bem essa dieta... E por experiência própria, mas no caso eu sou essa dieta principal. - disse e logo depois escutou Hino falar da sua parceira. Mais uma vez franziu a sua testa. Uma Maga Necromante e medrosa? Realmente era complicado acreditar em algo assim, mas que motivos teria Kaishi para mentir? Mas como ela usava os seus poderes... Ou, ela sequer os usava?

Mas ainda antes de poder continuar o seu raciocínio, a sua atenção voltou para felino que saltou do cipó e aterrissou de forma bem elegante, igual gatos faziam, do seu lado. E estava preparado para concordar com a cabeça ao seu pedido, sobre ir procurar a sua parceira, quando Hino continuou e colocou as mãos em suas costas, como se estivesse pronto para empurra-lo se fosse preciso.

Mal sabia Hino, no perigo em que se tinha colocado...

Tão rápido quanto um relâmpago, Hikaru desceu dos seus braços e logo se transformou em um lobo adulto, deixando até mesmo aparecer os dois chifres em sua cabeça que só apareciam em sua forma de combate e atingindo uma altura que quase ultrapassava a do mago. Kakeru não teve a menor chance de fazer alguma coisa para intervir aquilo que nunca imaginou ver Hikaru fazer. O lobo se colocou entre ele e Kaishi, separando-os e com um movimento no traseiro, usou a cauda para bater propositalmente no rosto do felino.
- Não toca meu mestre de forma tão casual, seu felino abusado. - escutou o pensamento de Hikaru e completamente atordoado pela situação, de novo não conseguiu reagir quando o lobo o agarrou pelo colarinho da sua camisa e praticamente o arrastou na direção da saída da estufa. - Esp... - finalmente alguma coisa começou a sair de seus lábios, ainda que não completa. - Espera. - tentou de novo. - Hikaru, espera... Pára! - falou numa tentativa de fazer o lobo parar, mas Hikaru não parecia escutá-lo. -Eu disse, para parar! - falou de novo e logo em seguida, recorreu aos seus poderes para conjurar e levantar uma barreira básica bem na frente do lobo, fazendo o mesmo bater de cabeça nela e assim parar de puxá-lo.

Kakeru por fim se soltou e se recompôs. Desfez a barreira que tinha acabado de levantar e voltou a atenção para Kaishi que que esta a alguns metros atrás. - Você está bem? - questionou ao chegar junto de Hino outra vez e olhou brevemente para o lobo travesso do seu lado. Segurou o queixo de Hikaru, forçando ele a olhá-lo nos olhos. - O que foi que te deu? Porque foi tão rude assim a ponto de assumir sua postura de combate? - questionou telepaticamente. Hikaru por sua vez, deixou transparecer a sua arrogância ao se soltar de Kakeru e fechar os olhos ao mesmo tempo que virava a cabeça para o lado. - Hmpf! Não vou permitir que toquem meu mestre tão casualmente. - respondeu. Sem acreditar que aquilo estava mesmo a acontecer, voltou a segurar o felpudo e fez força para que o mesmo olhasse para Hino na frente dos dois. - Ele não fez nada de errado, tu é que exageraste. - acabou falando em voz alta. - E agora vai pedir desculpa também. - disse ao voltar a sua atenção para Kaishi, curvando-se para ele ao mesmo tempo que colocava a mão na cabeça de Hikaru, para que ele se curvasse também. - Nos desculpe. - iniciou. -Desculpe... - logo em seguida a voz baixa e acuada de Hikaru ressoou em sua mente.

Deixou escapar um suspiro ao mesmo tempo que levantava e olhou Hikaru novamente. Poderia pensar em dar algum tipo de punição, como não permitir que o lobo absorvesse mais sua energia pelo resto do dia, mas a expressão em seu rosto indicava que Hikaru tinha entendido que estava errado. Ou pelo menos era o que parecia. - Volte ao normal. - disse para o lobo que assentou com a cabeça e fez desaparecer seus chifres novamente, ao mesmo tempo que diminuía o seu tamanho e voltava à sua forma de filhote. - Ele realmente pediu desculpa. - iniciou. - E eu não duvido nada que ele rosnaria para a sua maga, ou fizesse algo semelhante ao que ele acabou de fazer. - disse para Hino ao mesmo que pegava em Hikaru outra vez, que logo se acomodou de novo em seus braços. - E eu ajudo a procurar ela sim. Isto é, se ainda quiser minha ajuda. - finalizou, enquanto um pequeno sorriso envergonhado surgia em seu rosto.


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#52 26-06-2023, às 12h36

Derrotando zumbis
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Local: Seu apartamento > Cidade > Instituto >  Pátio
Interagindo: Sozinho > Ying and Yang (@AoiHikaru), Rosário, Aspen & Urânio(@TheDreamer)




Tardia já ia a noite, quando Jian chegou a Arcanis. Fazia quase um século desde a última vez que tinha estado ali, com o primeiro e único mago com quem tinha feito um contrato. Caminhava com passos serenos e silenciosos à medida que adentrava na penumbra da cidade, somente iluminada por alguns postes de luz. Ainda reconhecia aquele caminho que ia dar ao apartamento que tinha sido deixado para ele pelo mago, pouco tinha mudado por ali. Mas a cidade já não era mais a mesma de antes. Ela tinha crescido bastante verticalmente, tornando-se impossível até mesmo para sua boa visão conseguir ver o ponto mais alto dali. Rodava a chave, que esteve por tanto tempo em sua pose, no seu dedo indicador à medida que ia subindo os lanços de escadas com grande agilidade até por fim chegar em frente à porta do apartamento. Parou por breves segundos, enquanto endireitava a chave em seus dedos, para por fim a colocar na fechadura da porta. - Vai conhecer o mundo Jian. - a voz de seu antigo mago e amigo ecoou em sua mente no momento em que a porta se abriu. - O mundo não é limitado aqui a Arcanis ou à caverna onde te encontrei. Vai-te redescobrir. - as memórias vinham sem permissão à medida que adentrava o apartamento.

O dragão tinha passado exatamente aqueles quase cem anos viajando pelo mundo, até dois meses atrás ter recebido uma carta do Instituto, com um convite para ele voltar à cidade e trabalhar para eles. Estranhou o fato de ter sido justo ele convidado para tal, ou até mesmo como que diabos tinham conseguido fazer chegar até ele aquela carta, enquanto estava no meio do gélido deserto da Antártida. Mas deixaria essas questões para outra altura. Agora era hora da faxina. Apesar de o apartamento estar intacto e exatamente do jeito que lembrava, a poeira que cobria cada superfície era agora o seu grande adversário.

Passadas três horas, já tinha deixado em condições habitacionais a cozinha, banheiro e o quarto que costumava ser seu. E deixaria ficar assim mesmo por enquanto, porque olhando pela janela de seu quarto era possível ver as luzes da cidade, gradualmente se apagarem à medida que davam lugar à luz do sol e Jian precisava ir até ao Instituto, mas antes precisava sair para a cidade e comprar alguns bens essenciais. Pegou na única mochila que trazia consigo e colocou em cima da cama, para logo em seguida tirar a única muda de roupa que tinha trazido. Conseguiria mais depois, ali pela cidade mesmo, já que agora iria passar uma boa temporada por ali. Dirigiu-se de volta ao banheiro para tomar um banho rápido, fazendo questão de evitar a água quente. Não era como se não gostasse de banhos quentes, só preferia a sensação da água fria na sua pele mesmo. Não demorou mais de dez minutos e logo regressou ao quarto, vestiu a muda de roupa e saiu de casa um minuto depois, levando as chaves, aquilo que os humanos chamavam de carteira e o aparelho eletrônico que ainda não se tinha acostumado a usar, o celular. Geralmente só usava o mesmo para verificar as horas.

Passou as horas seguintes de loja em loja, comprando entre bens essenciais e roupas, mas sempre demorando mais do que o necessário, já que alguns comerciantes pareciam saber que ele era novo por ali, não que isso fosse necessariamente verdade, mas para os vendedores era e sempre o tentavam convencer a comprar algo mais. Nenhum teve essa sorte, mas quando deu por si e finalmente olhou a hora em seu celular, o fez perceber que tinha usado tempo demais na cidade e nem tinha sequer almoçado. Já passava das duas da tarde, quando deixava para trás o apartamento novamente, após ter deixado as sacolas das suas compras e só preparou um sanduíche, para comer pelo caminho.

Com a mesma agilidade de manhã cedo, foi subindo rapidamente os lanços de escadas, sempre desviando sem dificuldade de quem aparecia à sua frente, até chegar na entrada do Instituto e onde finalmente comeu o último pedaço do seu sanduíche. Respirou fundo e deu o primeiro passo de volta àquele lugar. Só esperava não estar muito atrasado no seu primeiro dia de trabalho,mesmo tendo chegado ali de madrugada. Caminhou sereno por entre alguns olhares curiosos de alunos e criaturas que iam se agrupando por ali, cumprimentando todos com um breve aceno de cabeça. Dirigiu-se para a entrada do edifício, mas parou no momento em que um frio percorreu todo seu corpo, como se alguma coisa estivesse para acontecer. E estava.

No instante a seguir em que sentiu isso, Jian olhou para cima como se instantaneamente soubesse que o que aconteceria viria através de cima e só teve tempo de ver alguém em queda livre, para logo depois uma enorme quantidade de vinhas espinhosas cobrirem toda a passagem, enquanto um perfume a rosas também se espalhava pelo local. Impossibilitando qualquer um de passar ali. Parecia que o dragão estava de frente com o seu primeiro trabalho ali, bem no primeiro dia. Numa rápida análise através das vinhas, pôde ver uma figura se mover por entre as mesmas e sair do outro lado. Não parecia ser um ataque ao Instituto, mas precisava ter a certeza e para isso teria que limpar o caminho, já que a pessoa que provocou aquilo, não desfez o feitiço. Estendeu o braço direito na direção das vinhas e pousou a mão na mais próxima.

- Liberar. - entoou, liberando a sua magia que depressa cobriu o enorme muro de rosas e transformou o mesmo em uma gigantesca escultura de gelo. Logo após cobrir cada centímetro das vinhas, cerrou o punho e a escultura se desfez em milhões de pedacinhos que formaram uma névoa fria no local, baixando um pouco a temperatura naquele lugar ali. De seguida voltou a sua atenção para as duas figuras ali em pé, sendo uma delas aquela que tinha visto em queda livre e o mesmo segurava uma pequena criatura, que depressa reconheceu como sendo um bebé dragão. - Vocês poderiam me explicar o que acabou de acontecer aqui? - questionou ao se aproximar dos dois, preparando-se para ativar de novo sua magia caso achasse necessário. Mas numa análise detalhada de cima abaixo de cada um deles conseguiu concluir que não eram um perigo, nem sentia nenhum tipo de hostilidade vindo dos dois. Acabou voltando o seu olhar para pequeno dragão nos braços do garoto de cabelos vermelhos que desesperadamente se debatia tentando se soltar. - Acho que está machucando ele. - disse ao pegar o pequeno dos braços do garoto e acomodou o mesmo em seus braços devagar, numa tentativa de acalmar o inquieto, que só sossegou um pouco quando fez algumas carícias no topo de sua cabeça, fazendo Jian esquecer completamente do sermão que devia estar a dar aos dois garotos pela comoção que tinham causado. - É seu? - questionou ao olhar de volta para o de cabelos vermelhos, pronto para devolver o pequeno para ele, apesar de ter quase certeza que não, devido à forma como o pequeno dragão parecia perturbado. Mas antes que pudesse tomar mais alguma atitude, sentiu a presença de mais alguém que se aproximar deles e pelo canto do olho pôde perceber que eram mais três garotos. E se surpreendeu um pouco quando ao olhar melhor o mais pequeno de cabelos azulados, notou uma certa semelhança com o pequeno dragão em seus braços... Ou estaria Jian a imaginar coisas?



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#53 02-07-2023, às 00h25

Guarda Sombra
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I N T E R A Ç Ã O: Urânio e Rosario @TheDreamer + Jian @Adoriabellie
L O C A L: pátio
R O U P A
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-----------------------O dragão não teve muito tempo de sociliazar com o provável pai do bebê Dragão que voava pelos céus. Tudo aconteceu tão rápido que o pobre nem teve tempo de responder à curiosidade de Yin Yang. Antes que qualquer um deles pudesse demonstrar qualquer reação, vinha descendo uma formação de vinhas e rosas, não do céu, mas aparentemente de um lugar bem alto. Yin segurou firme no braço de Yang, o encarando com as celhas em arcos inversos, assustado. Yang levou a mão até o encontro da do outro. Do alto das vinhas, uma figura carmesim se atirava e capturava o bebê fujão. Os dois assistiam ao resgate boquiabertos, entretanto, a atenção do de cabelos longos não tardou a divagar para as plantas. Largando o braço de Yang, esticava a mão, o indicador a milímetros de tocar uma das vinhas. —Yeeey oh toca isso não! — Yang exclamou veementemente, mas sempre com a pontada carinhosa que usava com Yin, segurando sua mão e a afastando antes que tocasse a planta. Yin o olhou surpreso, quase tinha levado um susto, tão disperso que estava. —Vai que tem veneno? — disse, puxando um sorriso.

-----------------------Mas pelo visto, a confusão só tinha acabado de começar. A gigante roseira, antes verdejante e vermelho vivo, agora tomava um tom frio de azul, e explodia como névoa gélida. —Hmmmmmm — Yin resmungou, enfiando o rosto e as mãos no peito da contraparte. Yang o abraçou, mas sua expressão se tornava raivosa, olhando o ambiente e tentando entender o que havia acontecido ali. E quando viu, uma nova figura, dessa vez de cabelos azuis feito o gelo que quebrou a roseira, havia se juntado. O cara novo fazia um escândalo e naquele momento, Yang nem mesmo se lembrava do bebê dragão, estava com muita raiva de terem assutado Yin.

-----------------------Cuidadosamente, se desvencilhou do abraço e se pôs à frente de Yin. —É o que eu também quero saber, bando de palhaço, estão assustando o Yin! — respondeu ao azulado, num protesto enervado, avançando para a frente. —E essa porqueira de geada?! — gritou, batendo no ar como se quisesse agredir a névoa.  —Se o Yin refriar, eu vou te matar! — ameaçou, apontando para o azulado. —E você aí também ou — o apontar mirou o ruivo —Eu vou é quebrar todo mundo, cai pro pau doido! — nisso, ia investindo na direção dos outros, quando foi impedido por Yin. O de cabelos compridos se jogou na frente, parando Yang antes que desse mais um passo. Ele parou, mas não era como se tivesse parado de praguejar e gritar. —perdoem o Yang, ele só está preocupado comigo, não vai fazer nada — se desculpou com um sorriso completamente sem jeito, sem soltar a contraparte, o rosto vermelho feito um morango maduro. —Como assim não vou?! — se queixou raivoso —Fala duvido pra ver, eu quebro os dois, os três os quatro, os... — ia gritando e agitando os braços, até dar uma pausa —O que vem depois, Yin? — perguntou numa tentativa de sussurro, mas era barulhento demais para sussurrar de fato. —Cinco — Yin respondeu tranquilamente, como se nada estivesse acontecendo. Tinha medo de quase tudo, mas não de Yang, sabia que nada ia sair dali.—OS CINCO! — gritou. E la ficou rugindo e rosnando enquanto Yin o segurava, ainda com o sorriso desajeitado no rosto.
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Última modificação feita por AoiHikaru (02-07-2023, às 00h25)

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#54 12-07-2023, às 19h05

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Local: Seu apartamento na França > Instituto > Seu quarto > Refeitório
Interagindo:   Sozinho & Chocolatine



Já era hora de almoço quando finalmente Leroy deu os primeiros sinais de estar a despertar. Não tinha sequer colocado um alarme, mas Chocolatine tinha feito questão de ser seu despertador. Por mais que o pequeno ainda estivesse a dormir. Incomodado pelo fato de não estar a conseguir respirar direito, Leroy começou aos poucos a abrir os seus olhos. Sentia um pequeno peso em seu rosto e não precisava de muito para saber quem estava ali a tentar sufocá-lo. Chocolatine, a pequena criatura que tinha a seus cuidados, dormia tranquilamente sobre a sua almofada, bem colado ao seu nariz e boca. Leroy usou então uma mão para pegar o pequeno e afastou-o do seu rosto, o que acabou fazendo Chocolatine acordar sobressaltado.

- Estava a tentar me sufocar, seu pequeno demónio? - questionou ao mesmo tempo que pousava o bichinho sobre seu peito e fez algumas carícias no pequeno, até que este acalmasse. Voltou a sua atenção para o seu celular que estava em cima da mesinha do lado de sua cama e pegou o mesmo para ver as horas, que indicavam que faltavam cinco minutos para as treze horas da tarde.

Apesar da hora tardia, ainda deixava a preguiça tomar conta de seu corpo e levou seu tempo até se sentar na cama. Deixou escapar um bocejo e finalmente se levantou. Deixou Chocolatine sobre a cama e foi até o banheiro cuidar de sua higiene pessoal. Não demorou muito mais que vinte minutos para regressar ao seu quarto. Vestiu a roupa que já tinha preparado no dia anterior e pegou a única mala que levaria consigo de volta a Arcanis. Chocolatine alegremente voou em sua direção e pousou em seu ombro, sem nem precisar ser chamado. Era como se o pequeno soubesse que voltariam à cidade.  Leroy também se sentia um tanto ansioso para ver o que o esperava agora, após ter atingido o nível de Mestre e sem ter nenhuma criatura ao seu lado. Chocolatine não contava, já que não tinham nenhum Pacto. O mago estava por sua conta e ele não sabia se queria um novo Pacto com outra criatura ou não. Não queria que as coisas terminassem do mesmo jeito que na primeira vez. O mago deixou escapar um suspiro e verificou se estava tudo devidamente trancado em seu apartamento antes de pegar o artefato que tinha sido oferecido a ele por seu avô.

- Preparado? -   perguntou ao olhar a bola de pêlos brancos em seu ombro. Chocolatine, por sua vez, respondeu com um som fofo, fazendo parecer que ele estava a dizer que sim. - Certo, entendi. - O mago falou e voltou a sua atenção para o artefato em sua mão, usando o mesmo para abrir um portal para Arcanis ali mesmo à sua frente. Não hesitou ao adentrar o mesmo e no instante seguinte se viu de frente para a entrada do Instituto.

Entrou no lugar, caminhando tranquilamente pelo pátio por entre os vários outros alunos e criaturas que já haviam chegado e se agrupavam por ali. Seguiu em direção ao interior do prédio, mas logo se viu impedido de continuar o seu caminho. Os baderneiros de plantão de Arcanis já começavam a fazer das suas logo no primeiro dia. Parou no instante em que um gigantesco muro espinhoso simplesmente surgiu bem na frente da entrada do prédio e por instinto usou a mão livre para levar até Chocolatine. Cobriu o pequeno com a intenção de protegê-lo, já que quase logo em seguida, o mesmo muro espinhoso foi congelado quase que instantaneamente e desapareceu, deixando para trás uma névoa fria que cobriu aquela área por pouco tempo. Leroy estava um tanto incrédulo com toda aquela situação, porque jamais tinha visto algo semelhante anteriormente e só se questionava sobre o que viria a seguir. E não demorou muito para ter a sua resposta. Logo toda aquela cena caótica teve seu prosseguimento e começou a escutar vozes exaltadas perto de onde estava. Ao olhar na direção das vozes, pôde ver dois garotos de cabelos brancos meio que comprarem briga com outro de cabelos azuis, que claramente não era humano e que não parecia muito feliz com tudo aquilo.

Leroy acabou sendo trazido de volta à Terra pelo chamado de Chocolatine que ainda estava abrigado sob sua mão e retirou a mesma de cima do pequeno. Regressou ao seu objetivo inicial e seguiu o seu caminho, ignorando o que se sucederia dali para a frente daquela cena. Não tinha nada a ver com ele mesmo e adentrou o prédio já bem conhecido por ele. Seguiu direto pelos corredores em direção ao quarto que tinha sido seu por todos aqueles anos e que seria mais uma vez. Não demorou a alcançar o cómodo e Chocolatine logo deixou o seu ombro para voar em direção à cama. Leroy fechou a porta atrás de si, enquanto via o pequeno se divertindo sozinho com a coberta da cama. Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios, como que se tivesse sido contagiando pela alegria de Choco, mas logo voltou sua atenção para a sua mala e em pouco mais de quinze minutos guardou tudo nos armários. Não tinha trazido muita coisa mesmo e voltou a sua atenção para a bola de pêlos brancos, que tinha voado de volta para ele e pousado em seu ombro.

- O que foi? - questionou ao notar que o pequeno o olhava como se estivesse a pedir alguma coisa. - Está com fome? - continuou a questionar e sabia que tinha acertado em cheio, pelo jeito com que o olhar da pequena criatura se iluminou. Não tinham comido nada na França, então era normal Chocolatine estar com fome, apesar de estar tudo bem consigo mesmo. - Tá bom. Vamos até ao refeitório então. - disse ao pegar seu celular e foi em direção à porta, saindo do seu quarto logo em seguida. De novo se viu percorrendo os corredores do Instituto até chegarem ao refeitório. Entrou no lugar que estava bem calmo por sinal, já que a maioria dos estudantes estavam em outros lugares. Pegou somente em um prato e foi direto para o lugar onde estavam diversas frutas expostas. Deixou Chocolatine escolher as que queria comer e foi sentar em uma mesa junto janela. Apoiou o cotovelo na mesa e o queixo em sua mão, enquanto ficava a ver o pequeno se deleitar com a sua refeição.


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#55 23-10-2023, às 05h38

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AoiHikaru
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⊹ . ✶ ATUALIZAÇÃO DE HORÁRIO ✶ . ⊹
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DIA: 31 de Julho, domingo, véspera do Lughnasadh
HORÁRIO: 15:15
CLIMA: 24°C. Uma brisa agradável sopra, não há sinal de chuva.
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*atualização grande vindo em breve

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