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#126 19-10-2021, às 21h35

Guarda Sombra
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#127 20-10-2021, às 02h27

Guarda Sombra
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"Don't think there's a right solution
People like me are the pollution
Mix the dirty with the clean
Lost my way in the between"


ʕ•̫͡•ʔʕ•̫͡•ʔ

✥ Local: Sala de Estar | Com: Vaaro

| Pijama

─━━━━━━━━━━━━─

“Há exatos 180 anos”, respondeu o comentário do outro com um sorriso nostálgico. Ainda lembrava o pedido como se tivesse sido no dia anterior, era o casamento de um primo de seu então namorado e eles planejaram tudo sem que Barty soubesse, com direito até a ambulância para Lophi que, durante a cerimônia inteira parecia prestes a ter um ataque cardíaco. Então no típico momento da noiva atirar o buquê, ao invés de fazer isso ela andou até Barty e entregou as flores diretamente a ele, por alguns segundos ele apenas olhou para ela e as flores estendidas em sua direção, confuso, foi então que a ficha caiu e ele pegou o buquê, lágrimas começando a se formar em seus olhos quando Lophi apareceu de alguma porta e fez o pedido. Um suspiro lhe escapou com a memória, e ele bebeu mais um gole do copo, tentando puxar pra dentro as lágrimas que se formavam em seus olhos, não fazia nem 24 horas longe e já sentia vontade de chorar de saudade… ou talvez fosse o álcool fazendo efeito.

“Bom saber”, respondeu dando outra mordida no cupcake, e dando uma risadinha “Aqueles pint@s gosmentos esquisitos não passam muita confiança não, o que é aquilo?”, perguntou se referindo às coisas compridas nojentas na cor similar à pele humana que tinha visto na mesa. “Oh, eu nem cheguei a entrar na lanchonete… estava um pouco ocupado” chorando, completou mentalmente.

Vendo o demônio corar, Barty não pôde evitar de achá-lo um pouco fofo, parecia tão… sensível. Mesmo em vida Barty sempre tinha sido bastante dessensibilizado a esse tipo de coisa, então não lhe ocorrera que demônios podiam ser tão tímidos. Ele parou de cutucar o outro com o chocolate, abrindo-o e mordendo um pedaço enquanto ele falava. Ia perguntar quem era Aishy, quando a pergunta do outro desviou sua atenção, “Eu não sou lá muito…”, ele fez seu rabo aparecer, dessa vez por vontade própria, e deixou-o cair sobre seu colo, "...angelical", completou. Agora com a própria cauda exibida, ele finalmente percebeu que o demônio com quem falava também tinha uma, “Oh, você tem um rabo que parece uma cordinha!”, exclamou. Nunca tinha visto um rabo que não fosse coberto de pelos como o seu ou o de Kaiten. Ele segurou a própria mão, se sentia um pouco tentado a cutucar a cauda alheia, mas sabia muito bem que aquela podia ser uma parte bem sensível.

O filme parecia se aproximar do fim e Barty evitava olhar pra tela, não era realmente assustador, mas era nojento o suficiente pra fazê-lo tirar o chocolate da boca e prestar atenção no outro. “Faz sentido...”, murmurou, realmente alguns humanos pareciam meio obcecados com demônios. “Uhum, todos os humanos são, é mais uma questão de quem pecou numa quantidade aceitável ou fez o suficiente para compensar e quem passou dos limites”, ele mordeu o chocolate, “S&x@ em si não parece ser um problema porque, né... marido não é só um título”, deu uma risadinha maliciosa, “Mas ele virou um anjo de verdade, com auréola e tudo, enquanto eu tive que passar um tempinho de castigo por…”, ele gesticulou sugestivamente na direção do meio chocolate que segurava. “Não que tenha adiantado muito”, deu de ombros, “Mas é tarde demais pra mudarem de ideia, eles me deixaram entrar no céu, agora tem que me aguentar”.

Ele bebeu mais um gole, terminando o drink, precisava de mais. Não pode deixar de maliciar o nome do outro, mordendo a língua de leve para se impedir de rir, afinal não queria ofendê-lo. Sua boca se franziu em uma expressão de desprezo quando foi comparado ao pilar da castidade, e como se para contradizer ainda mais a ideia, se apresentou com um pouco de amargura, sua voz engrossando “Eu sou Bartolomeu Josepha McGardêra, o melhor - e único - escritor de p********** em Celestial Real, não me compare aquela coisinha idiota”. Ele olhou para as próprias mãos, um “Ops” lhe escapando quando a pele ficava completamente azul, as asas saltando para fora das costas e os espelhos flutuando ao redor de si. Cruzou os braços emburrado, sua voz voltando a doçura usual, “Isso é o que acontece quando eu passo dos limites...”.

Mordeu o chocolate ainda meio irritadiço, sentindo seu DDD vibrar, pegou-o e viu algumas mensagens de Lophi, perguntando como estavam as coisas e se ele já tinha decapitado algum dos outros pilares. Suas bochechas esquentaram, ele certamente dava mais crédito aos poderes de Barty do que o garota merecia. Rapidamente ele respondeu as mensagens, seu olhar voltando para o demônio ao seu lado um pouco envergonhado.  “Desculpa… pode me chamar só de Barty, eu sou o Pilar da Humildade”, olhando para a tela do DDD ainda ligada em suas mãos, teve uma ideia. Ele procurou a capa de seu último livro na internet, mostrando-a para o demônio, (...) “Se quiser ler alguma coisa picante uma hora, posso emprestar, talvez te deixe menos tímido se ler um pouco”.

Finalmente olhou para onde o outro indicava, vendo um demônio que jamais deduziria ser oa Pilar da Luxúria, tão pouco atraente elu era para Barty. Ele sorriu de lado quando reparou quem estava se agarrando com oa tal de Aishy, “Oh, mas falando no penoso, se não é Castidade em pessoa”. Mas sua resmungação foi interrompida pelo tom de voz do outro, voltando a olhar para Vaaro, viu que ele corava novamente. “Ou…?”, ele tombou a cabeça de lado interrogativamente.
Percebendo que o copo do outro estava vazio também, ele se levantou com uma batida de asas, estendendo a mão na direção do copo dele, “Vou pegar mais bebida, você quer?”.


─━━━━━━━━━━━━─

Última modificação feita por TheDreamer (20-10-2021, às 02h34)

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#128 20-10-2021, às 08h15

Guarda Sombra
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O L I V I A  S T R A U S S & O W E N  S T O R M H U N T

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21 ANOS | HUMANOS | ELA/DELA | XP:8 | RARIDADE:N | GRIMM: 1K | ONDE:SALA DE ESTAR | COM:SOZINHA ESPERANDO A ISA + MENÇÃO A BARTY | OUTFIT | CONTROLE:OLIVIA
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------------------Olivia estava tão distraída com sua comida e olho na tela, assistindo ao filme esquisito, porém viciante, que passava. Tão distraída com o longa, nem mesmo notara a presença da garota ali, até ouvir sua voz. Voltou a face na direção em que a voz vinha, o garfo ainda na mão. —Oh, olá! — cumprimentou com um sorriso. Sorriso esse que só aumentou vendo como a menina era linda! Tinha a pele de uma cor bronzeada belíssima, fazia até uma pontinha de inveja em Olivia ao pensar que, se tentasse pegar um bronze, só ficaria vermelha e ainda mais sardenta do que já era, e já era bem sardenta naturalmente. Seu cabelo preto lustroso, apesar de nem de longe tão desnecessariamente extenso como o dos homúnculos, era longo e parecia muito bem cuidado. Olivia teve que sacudir a cabeça para parar de babar pela morena. Voltando sua atenção à pergunta da garota, pensou em como explicar aquela doideira cinematográfica. —Ah, é bem interessante, quer dizer, se você gostar de uma boa traseira, vai amar — explicou um tanto empolgada. —Eu 'tô curtindo bastante — acrescentou com um sorriso, tomando um gole de sprite. —É sobre esse carinha carregando aquela cesta com um bicho dentro por aí — apontou para a tela, a cena descrita em questão. —Parece até eu carregando o Owen dentro da minha cabeça por aí — disse em um tom de piada, rindo de leve. —Se ele não estivesse dormindo, eu teria levado um tapão mental por isso — deu uma risadinha. Estava salva por hora pelo menos, mas depois faria a piada com ele acordado só para implicar. —Ah, e eu sou a Olivia — se apresentou com um sorriso amigável. Acabou falando de Owen antes de falar de si mesma, mas tudo bem, estavam habituados a viverem assim, nem se incomodava mais.

------------------Reparando, havia terminado o seu prato, deixando um suspiro escapar enquanto pensava que ainda estava com fome. Se lembraria de não brigar mentalmente com o outro antes de comer, ou saíam parecendo o demônio da gula quando o enjôo passava. Tomando o resto de sua lata de sprite, seu olhar rolou para a mesa de comidas desejosamente, antes  retornar até a morena. —Ei, quer ir comigo pegar um pedaço daquele bolo em forma de j*ba?  — convidou em um tom de graça. Não conseguia não rir das comidinhas. —Eu fico pensando quem foi que escolheu o buffet, mandou bem — disse debochada, rindo gostoso.

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#129 20-10-2021, às 10h26

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"No stop signs, speed limit
Nobody's gonna slow me down
Like a wheel, gonna spin it
Nobody's gonna mess me 'round"


[♥][♦][♣][♠]

Local: Quarto do Dreamer > Sala de Estar| Com: Gibs > Vinny

| Pijama (Novo)

━━━━━━▣ʚĭɞ▣━━━━━━

(...)

Estaria mentindo se dissesse que a ideia de tomar banho com Gibs não tinha passado por sua cabeça, ainda assim vê-lo realmente perguntar o deixava com vergonha. “Pode…”, respondeu baixinho, ficava um pouco chateado de não poder fazer nada embaixo do chuveiro, mas era verdade que também não aguentava mais, suas coxas estavam doendo muito.
Ele olhou para o rosado com um toque de desespero quando ele insinuou que queria ser carregado, seu pescoço queimando de novo com o comentário do outro. Seus braços iam bem, obrigado, mas as pernas não, e não queria correr o risco de cair com Gibs no colo e machucar ambos, “Hm, ok, minhas pernas tão doendo mas dá pra ser o plano B”.

Ele pegou a primeira cueca e blusa limpos que encontrou, alguma coisa no que tinha acabado de fazer o deixava com vergonha de andar por aí sem camisa. Depois pegou novamente seus produtos de banho e um pente com cara de mau que ajudaria a resolver a bagunça do cabelo. Colocou tudo em cima da cama, perto das roupas de Gibs e fechou os olhos respirando fundo, deixando o frio em seu peito se espalhar pelo resto do corpo. Por fora, era como se a escuridão o engolisse em um manto feito de sombras, que escondiam cada centímetro de seu corpo com exceção das mãos, que ficavam escuras e se contorciam como os galhos de uma árvore seca, seu rosto continuava o mesmo, mas era completamente escondido pelo capuz.
Ainda com os olhos fechados, ele tirou os pés do chão levitando há apenas alguns centímetros do solo, e, agora com os olhos abertos, suas sombras envolveram as coisas que tinham de levar para o banheiro, fazendo-as flutuarem. Seus braços envolveram o corpo de Gibs novamente, dessa vez um passou por baixo de suas coxas e o outro por suas costas, carregando-o no estilo princesa.
Com o rosto coberto, o cavaleiro se sentia bem mais ousado que de costume, “Com medo?”, perguntou sorrindo, se encaminhando na direção da porta, que se abriu e fechou sozinha atrás deles.

(...)

Finalmente lhe caiu a ficha de que tinha parado em pleno ar encarando o rosado e ele continuou em frente, com mais vergonha ainda. Uma vez no banheiro, fechou a privada telepaticamente e colocou Gibs sentado em cima dela enquanto ajeitava as coisas que tinha trazido e voltava a sua aparência normal. Ele ligou o chuveiro tentando o máximo possível não encarar o rosado e não cair morto de vergonha.
Um “Ai” baixinho escapou de sua boca quando a água morna do chuveiro bateu em suas costas, lembrando-o dos arranhões que tinha recebido e fazendo-o se concentrar ainda mais na parede oposta a onde Gibs estava. Sentando-se dentro da banheira vazia, o Cavaleiro tentava combater os nós em seu cabelo, ignorando os arredores enquanto o outro tomava banho. Depois que o rosado saiu do chuveiro, ele terminou de desatar os nós embaixo da água, terminando seu banho e espremendo a cabeleira entre as mãos numa tentativa de se livrar de um pouco da água que os fios absorviam. 
Vestiu sua cueca de couro, fechando o zíper na frente, dessa vez não colocou nada pra fazer volume, seu corpo tinha sido judiado o suficiente por um dia. Por cima vestiu a blusa que trouxera, para ajudar a cobrir também a cueca, seus braços que não tinham bem voltado ao normal corando de novo ao perceber o texto na camiseta. Enfiou as pantufas nos pés e os fones no pescoço e estava pronto para voltar a festa.

Com um estalar de dedos seus produtos voltaram para o seu quarto e ele saiu do banheiro com Gibs logo atrás, deixando-o um pouco envergonhado de pensar que assim seria ainda mais óbvio o que estavam fazendo. Ele desceu as escadas cuidadosamente, suas pernas ainda meio fracas. Pensava em comer alguma coisa depois de toda aquela atividade física, mas assim que botou os pés na sala seus olhos se depararam com uma cena que fez seu sangue gelar e ferver ao mesmo tempo. Antes que percebesse o que estava fazendo já estava ao lado de Vinny, suas mãos se enrolando em seu cabelo e puxando-o com força, arrancando-o rudemente do corpo do outro. Ele soltou a cabeça de Fome mais forte que o necessário, fazendo-o cair para trás e bater contra o chão com força o suficiente para matar um ser humano. “VOCÊ TÁ EM PÚBLICO, NINGUÉM TE INFORMOU?”, gritou, evitando olhar na direção do humano que estava com Vinny, “CÊ SOME POR QUATRO DIAS E É ASSIM QUE APARECE DE VOLTA”.


━━━━━━▣▣━━━━━━

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#130 22-10-2021, às 06h22

Guarda Sombra
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G I L B E R T   "G I B S"   F L A M M I A

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19 ANOS | HUMANO | ELE/DELE | XP:16 | RARIDADE:N | GRIMM: 945 | ONDE:SALA DE ESTAR | COM:DREAMER >> SOZINHO | OUTFIT
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[ . . . ]


------------------Um sorrisinho animado (não da forma que gostaria se estivesse em condições) se abriu no rosto do rosado quando Dreamer concordou. Infelizmente - ou felizmente - , Gibs não estava em condições nem de andar até o banheiro. Um momento de incerta passou por sua face, vendo a cara de desespero ao pedir uma ajudinha para andar. Poxa, só queria ser carregado como um de suas garotas francesas, o que custava? Mas compreendeu os motivos do outro, afinal, suas próprias pernas estavam só o pó da rabiola. —Plano B? — perguntou com curiosidade, colocando uma mecha atrás da orelha. Observava com atenção após Dreamer se livrar do monte de coisa para banho em cima da cama e fechar os olhos. O que via respondia sua pergunta, era até dificil de acreditar. Seus olhos róseos se arregalavam, vendo o loiro ser tomado em uma uma nuvem escura que envolvia o corpo dele quase como uma capa, suas mãos retorcidas e o rosto encoberto, fazia o rosado encolher os ombros de leve. Aquela forma era bem maneira, mas tinha que admitir, colocava medo em qualquer um. Se não soubesse quem era, teria saído correndo mesmo com as pernas dissolvendo. Gibs já tinha visto muita cena de meter medo em gente, mas essas coisas mágicas não estavam em sua bagagem de experiências, para quem nunca tinha visto nem mesmo um fantasma nem coisa do tipo, era uma novidade e tanto, de arrepiar. Entretanto, sabendo bem quem estava ali, não era como se tremesse de medo. Ergueu os braço, envolvendo o pescoço do Cavaleiro da Morte ao ser pego como uma princesa no colo dele, o cabelo rosa solto caia pelo peito enquanto seguiam flutuando pelo corredor. Gibs o encarava, apesar de não ter rosto nenhum para ser visto. —’Tô só um pouquinho — respondeu sinceramente, com um ar de deboche de si mesmo. —Preciso? — perguntou, se aconchegando ao colo da Morte. —Eu tô literalmente sendo carregado pela morte...ou figurativamente, tanto faz — riu da própria besteira.

[ . . . ]


------------------Ao menos, já estava revigorado o suficiente para caminhar de volta à festa, um pouco atrás de Dreamer, deixando que ele fosse na frente. Suas pernas não estavam mais tão bambas assim, sentia-se ótimo ao descer as escadas e ver as luzinhas da festa, o local ainda estava inteiro por um milagre. Só que, ao que tudo indicava, a mesa do buffet era o ponto favorito dos casais. Ia virar para Dreamer para debochar do fato, entretanto, antes que pudesse, o Cavaleiro da Morte parecia se teletransportar até o casalzinho animado, puxando um deles pelo cabelo com tudo. O coitado bateu tão forte no chão que Gibs pensou "cara, ainda bem que eu não sou você". Mas o drama era grande pelo visto, ouvindo a gritaria, a face do rosado que ficara ali largado ao pé da escada, só podia ser descrita como um emoji de palhaço. Não era como se não curtisse uma boa porradaria, mas não queria se envolver em drama nenhum, não quando estava desarmado, pelo menos. Saindo de fininho, Gibs resolveu agir como se nada estivesse acontecendo. Estava a uma boa distância, e bem onde havia deixado pensado como local para montar seu cardgame. Puxou uma almofada e se sentou sobre ela, organizando as cartinhas para jogarem. Quando Dreamer e o coitado do cabelo puxado terminassem a treta, colocaria as bebidas e acharia um trouxa desocupado para colocar as almofadas.

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#131 22-10-2021, às 08h44

Guarda Absinto
NaomiiChaan
Guerreira da Guarda
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✦Pilar da Ganância - 1,78 cm - Raridade: N - EXP: 16 - Grimms: 925✦


✦Local: Sala de estar | Interagindo com: Mallory✦

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                               O assunto sobre a bendita otite já começava a irritar o pilar, afinal, se Mallory a “teve”, então realmente era uma doença! Se bem que Peste não é lá muito confiável nesse sentido, mesmo que não entenda muito sobre saúde, Kiesh tinha certeza de que era impossível ter tantas doenças em um só dia! Será que era muito séria? Não que ele a tivesse de fato, mas para sustentar essa mentira deveria ao menos saber a seriedade da mesma para fingir corretamente.—O-oh..sério? Pelo jeito somos parceiros de...otite...então—Disse um pouco nervoso, soltando uma risadinha sem graça. Ele queria escapar desse assunto o mais rápido possível e, felizmente, a oportunidade veio! Ao mencionar os remédios, o moreno negou rapidamente com a cabeça enquanto balançava as mãos. —Não precisa Mallo, eu já os tomo, não se preocupe, viu? Esquece a otite...—Disse sorrindo, olhando-o e desejando que assim o garoto parasse de mencionar aquela coisa.

                               Oh não, oh não...ele começou a chorar mesmo! Chorava muito! Kiesh olhava para os lados, tentando achar qualquer tipo de papel para que o garoto pudesse enxugar as lágrimas, mas não havia nada perto de si que exercesse tal função. Aproveitando que já descansava seu polegar no rosto alheio, levou sua outra mão para a bochecha livre e também acariciou-a, esticando os dedos e limpando as lágrimas teimosas que rolavam sobre a pele alva do outro, tentando acalmá-lo da única forma que conseguiu pensar no momento: murmurando baixinho uma melodia que costumava tocar em seu violino. Após desculpar-se e receber uma resposta afirmativa, pôde perceber que Mallory foi se acalmando, o que acalmou-o também. Pessoas chorando realmente o deixavam nervoso, ficava totalmente sem ação.

                               Sem sair da pose, soltou uma risadinha com a resposta do outro. Levantou o rosto ao sentir a mão de Mallory juntando-se a sua e sorriu ao vê-lo sorrir também. Parece que ele estava melhor, nem era mais o bebê chorão de dois minutos atrás! Talvez a dor tenha melhorado? Bom, Kiesh nem ousaria perguntar, vai que é uma dor psicológica e volte a incomodar assim que mencionada? O moreno não estava pronto para mais um round de lágrimas. Os dois caminhavam juntos até que o cavaleiro parou, soltou sua mão e comentou algo sobre responder uma tal de “Isa”. —Quem é ela? Uma anja, humana ou...sua namoradinha? —Pergunta sugestivamente, novamente voltando a provocá-lo com um sorrisinho insolente nos lábios, também semicerrou os olhos e levantou as sobrancelhas várias vezes enquanto dava ênfase em "namoradinha". Então a RAD havia finalmente recebido mais mulheres? A única que “conhecia” até então era Kira, a esquentadinha dos pilares! Sutilmente, Kiesh passou seu braço por trás da cintura de Mallory, deitando a cabeça sobre seus cabelos macios e espiando curiosamente a mensagem que o outro digitava, não contendo uma risadinha baixa ao ver o assunto. —Eu sou o defunto em questão? —Pergunta com humor e se afasta após ele enviar a mensagem. Voltou a segurar sua mão e não conteve um sorrisinho quando seus dedos se entrelaçaram. Retribuiu a ação, fechando seus dedos nos do outro e seguiu-o até a mesa de bebidas, interessado em saber o que ele escolheria, afinal, nem sabia que o monitor bebia! —Acho que vou fazer um para mim também..—Disse sorrindo e lambeu os lábios. Analisando com mais atenção a mesa, soltou momentaneamente a mão do outro e também pegou um copo rosa e duas garrafas diferentes em mãos: uma de kombucha e o gin. Despejou toda a kombucha e completou o resto do copo com Gin, nem se importando em medir a quantidade, afinal, quanto mais melhor! Deu uma mexidinha e, para finalizar, deu um pulinho na mesa de comidas e pegou algumas rodelas de laranja, voltando novamente à onde estava e colocando duas dentro do copo e uma na borda para decorá-lo.

                               Quando pronto, deu o primeiro gole e se tremeu em felicidade, estava uma delícia! Realmente levava jeito com bebidas! Antes que pudesse beber mais, sua atenção se voltou ao outro, sorrindo ao vê-lo entendendo-o seu copo. —Claro, seria um prazer~ —Diz sugestivamente e, ao invés de simplesmente pegar o copo da mão alheia, curvou-se para baixo e cruzou o braço que segurava sua própria bebida com o braço de Mallory, igual aos noivos em sua festa de casamento. Tomou a bebida ainda na mão de Peste e, com delicadeza, posicionou seu próprio copo nos lábios do outro, virando-o lentamente visando não derramar, para que ele pudesse experimentar. Em momento algum durante todo o processo os olhos predadores de Kiesh deixaram os de Mallory, o encarava fervorosamente enquanto bebia o drink preparado pelo mesmo e, quando já satisfeito, piscou para ele e riu baixo, tirando seu copo da boca alheia e sorrindo como se não tivesse feito nada demais, aproveitou também para dar mais um gole em sua bebida, colocando seus lábios no mesmo local onde os do cavaleiro estavam anteriormente. —Ficou uma delícia Mallo! Não sabia que você conseguia fazer drinks! —Sorriu divertido e voltou a segurar a mão de Mallory, caminhando até a “pista de dança”. Quando chegaram perto o suficiente da caixa de música, fechou os olhos por um segundo e sorriu pequeno, tinha tempo que ele não fazia aquilo, será que ainda se lembrava dos movimentos?

                               Sem mais nem menos, abriu os olhos e encarou Mallory, soltando sua mão e ficando frente-a-frente dele. Passou sua mão esquerda por trás da cintura do outro, puxando-o para perto de si e colando seus corpos. Sorriu e, com sua mão direita, segurou a mão esquerda do outro (a que não estava machucada) e levantou-a, deixando-a levemente esticada. —Pronto? É só seguir os movimentos. —Diz em um sussurro devido a proximidade e, movendo sua cintura para perto dele, levava uma perna de cada vez para frente, fazendo o outro recuar para trás, depois o incitava a fazer o mesmo consigo. Logo mudava, se afastou um pouco e foi para trás dele, colocando uma das mãos em sua barriga e novamente esticando seu braço, desta vez andando para o lado. Aproximou  seu rosto do pescoço - agora bem diante de si - de Mallory e deixou um beijinho delicado em sua clavícula, soprando de leve em sua orelha e fazendo-o dar um girinho, ficando novamente frente-a-frente dele. Abraçou sua cintura e continuou a andar para o lado enquanto ria baixinho, o que ele estava fazendo exatamente? Essa música não era uma valsa! Será que todo o álcool que havia bebido até então estava fazendo efeito? Abandonou esse estilo e preferiu dançar mais livre, dando umas sensualizadinhas aqui e ali conforme o ritmo envolvia seu corpo. Jogou seus longos fios para trás com sua mão enquanto, com a outra, bebia o drink que havia feito anteriormente. Com os olhos fechados, ria enquanto ia mexendo sua cintura para lá e pra cá, para cima e para baixo, finalmente mostrando o ótimo bellydance que seu corpo conseguia fazer. Na batalha de dança de hoje nem teve chance de mostrar sua perfeita cinturinha em ação, então o faria agora! Eventualmente abriu os olhos e lançou um olhar divertido à Mallory, a música já já acabaria e Kiesh queria espiar como seu parceiro de dança estava se remexendo.

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Pijama


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#132 23-10-2021, às 05h07

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V A A R O   U M B R A

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3020 ANOS | DEMÔNIO | PILAR DO ORGULHO | ELE/DELE | XP:19 | RARIDADE:N | GRIMM: 1K | ONDE:SALA DE ESTAR | COM:BARTY | OUTFIT
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------------------Não conseguiu não torcer o nariz notavelmente ao ser lembrado da coisa gosmenta que estava em cima da mesa. Nem Vaaro sabia que diabos era aquilo. Coisa de Aishy, com certeza, era a única explicação plausível para aquele, prato, se é que podia ser chamada assim a iguaria. —Eu prefiro nem saber — disse um tanto enojado, formando um sulco nasolabial. —Eu não me arrisco nem a chegar perto daquilo, acho que nem o Pilar da Gula se atreveria — acrescentou, soando um pouco como um conselho, um pouco como repulsa. —Só consigo pensar em uma criatura que comeria aquilo — comentou mais a si mesmo do que de fato ao anjo de cabelos azuis, pensando em Luxúria, se é que acreditava que até mesmo elu teria coragem de por aquilo na boca. —Bem, talvez o Ganância toparia pela quantia certa, ele é desses ao que parece — debochou com um riso nasal.

------------------Vaaro ergueu uma celha. Realmente, quando agia daquele jeito Aishynesco, o azulado se parecia bem pouco com um anjo, mas ainda tinha aquela energia angelical pesada, não era como se pudesse negar que era sim, de fato, angelical. Até mesmo a voz daquela pessoa era doce como suspeitava que a de um anjo seria. —Você ainda parece bem angelical para mim — deu de ombros. Porém, sua boca se entreabriu em surpresa ao ver a cauda que surgia e repousava no colo do outro. —Não sabia que anjos tinham rabos — comentou quase que de forma automática, surpreso. Era uma pergunta genuína, realmente nunca tinha lhe ocorrido que anjos pudessem ter rabos feito demônios. Entretanto, la iam suas bochechas corando de volta com o comentário alheio, seu rabo se agitou no ar. —Meu rabo não parece uma cordinha — protestou, virando a face corada para lá. Torcia mentalmente para não ter que lidar com alguém pegando sua cauda de novo. Mas a ironia da situação fez sua face relaxar, deixando um breve risinho escapar. —O seu parece um rabo de gato — comentou meio risonho —isso explica muito sobre a ”cordinha” riu de leve. Gatos gostavam de brincar com cordas, não? Agora não conseguiria desvincular o azulado da imagem de um gato, dava quase para ver orelhinhas azuis imaginárias sobre sua cabeça.

------------------Balançava a cabeça, acompanhando o raciocínio do anjo. Oh, então ele também já havia vivido uma vida mortal na Terra? Tinha até vontade de perguntar mais sobre o assunto, mas não sabia até onde confiar nos flash de memória que tinha. —E alguns pecam o suficiente para virarem Pilares — disse num tom debochado, acompanhado de um riso discreto de mesmo teor. Mas, algo que ouvia fazer sua celha erguer em dúvida. —Sempre achei que se anjos tr*ns*ss*m, iriam cair na mesma hora — constatou, com um sorriso irônico. Mas, a explicação do azulado fazia todo o sentido, agora entendia perfeitamente o motivo dele dizer que não era assim tão angelical, olhar ele “brincar” com o chocolate até fazia suas bochechas esquentarem. Uma pontinha de orgulho do outro brotava sem seu sorriso pela forma como ele disse sobre terem que o aturar. —É esse o espírito — riu.

------------------Com certa curiosidade, o Orgulho observou a face do anjo adquirir uma expressão de desprezo que ele conhecia muito bem. Não prendeu a risada ao vê-lo se referir a castidade com desdém. Ah, era disso que Vaaro gostava! Tinha que admitir, talvez o anjo de cabelos azuis poderia pensar em entrar na sua lista de pessoas que aturava. Mas antes que pudesse comentar a respeito da outra coisa que tinha deixado sua orelha em pé - a sobre a escrita - , seus olhos se abriram ao ver a transformação do outro. Era incômodo olhar, apesar de ser uma aparência linda, ainda distante do que imaginaria para um anjo, se não fossem as asas enormes. Não conseguia esconder seu sorrisinho prepotente por ter praticamente sido o responsável por Bartolomeu passar do limite que dizia. —Não fica nada mal nessa forma — disse, ainda com o mesmo sorriso.

Vendo o outro responder a alguma mensagem no DDD, Vaaro voltou a prestar atenção na tela, outro filme tinha começado. Era bem esquisito, mas talvez não tanto quanto o primeiro. Só voltava a sua face, que mostrava uma positiva surpresa, ao outro, que agora se apresentava com um apelido mais fácil. Mas não era o diminutivo que chamava sua atenção, e sim ouvir qual virtude ele representava. —Oh, então você é o meu oposto? — soava interessado na pergunta retórica. —Não imaginei que te conheceria tão rápido — riu de canto. —Mal nos conhecemos e eu já te fiz ser orgulhoso agora a pouco — não conteve uma breve risada. Mas o riso sumia ao olhar a tela do DDD, a capa do livro mostrado fazia suas bochechas ficarem tão vermelhas quanto seus olhos. —Quem disse que eu sou tímido? — desviou a face, resmungando um humph. Rapidamente lançou mais um olha na direção do livro, desviando imediatamente, a face pegando fogo. —Tudo bem, pode me emprestar, eu leio — aceitou mais como quem aceitava um desafio.

------------------Era surpreendente saber que a criaturinha rosa que Aishhy agarrava era o Pilar da Castidade. —Isso parece ir longe demais até pra um demônio — torceu o nariz. Castidade parecia mais estar rindo e brincando que levando a sério. Mas, com a pergunta, Vaaro voltava a corar, virando uma pimenta vermelha como as do buffet. —Aishy não tem limites, está bem? Não é como se fosse respeitar anjos...ou ônibus...ou Pilares dentro de um ônibus — mordeu o interior do lábio, sabendo que tinha falado demais. Mas não conseguiu segurar. Precisava de uma bebida. A sugestão de Barty não podia vir mais a calhar. —Eu aceito álcool, obrigado— qualquer coisa alcoolica que o azulado lhe desse, seria bem vinda. Mas, naquele mesmo momento, impedindo que prestasse atenção no filme ou em Aishy agarrando a Castidade, uma cena acontecia não muito longe. Tudo o que viu foi Morte voar em Fome, e os berros se tornando mais altos que a música. —É hoje… — revirou os olhos.

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#133 23-10-2021, às 08h56

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Nobody's gonna slow me down
Like a wheel, gonna spin it
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Local: Sala de Estar| Com: Gibs (Passado) > Vinny (Presente)

| Pijama (Novo)

━━━━━━▣ʚĭɞ▣━━━━━━

Passado
Os braços passando por seu pescoço o pegaram de surpresa, não estava exatamente esperando que Gibs fosse se segurar nele agora que tinham acabado a parte da indecência. Ele sorriu agradado com a resposta sincera do rosado, não gostava de ser assustador ao ponto de botar gente pra correr, mas um pouquinho de medo tinha que causar, afinal era a morte. “Não”, respondeu de imediato, segurando um pouco mais firme quando sentiu o rosado se aconchegar em seus braços, “Ou talvez…”, adicionou, mas seu tom era mais de malícia do que algo que deveria ser temido, “Se você estiver planejando não se comportar”

A voz de Gibs o trouxe de volta para a realidade e ele voltou a andar, seu coração disparando de nervoso ao perceber que tinha parado encarando o outro. Ele fez que sim com a cabeça, “Desculpa, eu me distraio fácil”, não podia deixar de se perguntar se a vergonha podia ser ouvida em sua voz. Pensou por um momento, incerto se deveria revelar seu segredinho não tão secreto ou se deveria deixar o rosado concluir por conta própria, bem, só dizer não significava que ele entenderia imediatamente o que significava. Baixando a cabeça até seus lábios estarem pertinho do ouvido de Gibs, Dreamer sussurrou: "Eu sou muito suscetível à beleza, sabe?”.

“Vou sobreviver”, respondeu num tom brincalhão. Podia aguentar muito bem um ardidinho nas costas, certamente não era pior que as bochechas. Espalhou uma grande quantidade de xampu no cabelo, enquanto observava de esguelha Gibs parecendo inquieto. Seu rosto esquentou apesar da água fresca, não podia discordar, de fato seria mais do que só “legal”. O meio de suas pernas pu|s@u e ele rapidamente virou-se de volta para a parede, esperando que o rosado não visse.
Dreamer mordia a própria boca para não gritar com os movimentos do pente, era muito cabelo, mas não tinha coragem de cortá-lo. “Sim”, respondeu num tom meio choroso, não era exatamente fã de receber ajuda, mas seria ótimo evitar outro banho de uma hora.

Dreamer detestava a sensação de se vestir sem estar seco - e não, toalhas não secam o corpo, não de verdade - mas também não queria voltar e enfrentar a bagunça de seu quarto naquele momento. Ele voltou o olhar para Gibs, que parecia estar se aguentando em pé melhor agora, as marcas nas coxas apareciam mesmo com a blusa longa. Bem, pelo menos agora o Cavaleiro estava coberto o suficiente para que não o vissem corar a cada vez que lemb-...  Antes que pudesse finalizar a linha de pensamento, foi pego de surpresa por um beijo do rosado, seus olhos se arregalaram por um instante antes de se fecharem, seu coração acelerando de novo enquanto sua pele fervia sob as mãos dele. Ele suspirou, sentindo-se inebriado e um tanto quanto confuso.
Era irônico, pensou no caminho de volta pra festa, que o quarto do rosado fosse justamente o número do mau agouro. Certamente tinha que ter uma dose considerável de má sorte para ter encantado o Cavaleiro da Morte assim.

Presente
Vinny tinha lhe deixado tão irritado que mal pensou antes de agir, no entanto, no fundo se sentia grato a Fome pela distração. Queria aproveitar aquela sensação mais um pouco, antes que suas defesas mentais atacassem. Sabia muito bem que, por mais horrendos que fossem os sussurros em seus ouvidos, eles não passavam disso, auto-defesa, um escudo com pontas afiadas, que esmigalhavam seu próprio coração enquanto tentava protegê-lo de ser machucado pelos outros. Mas ele podia ouvi-los serpenteando atrás de sua mente, tentando chegar na superfície. Vinny estava bem na sua frente, ainda assim era como se não estivesse lá, Dreamer estava sozinho contra o demônio mais assustador em todo o inferno, a voz dele aumentando em seus ouvidos.

Foi quando o sussurro de Fome lhe atingiu como um tapa, a raiva que sentia pelo que o outro estava fazendo um público somada ao ódio que sentia pelo lado “”“bom””” de si mesmo consumindo completamente seu senso de justiça. Ele tentou levantar a cabeça, mas bateu contra Vinny, fazendo com que suas pernas fraquejassem, mas não iria cair sozinho, suas mãos se agarraram a camiseta de Fome, derrubando-o por cima de si.

(...)


━━━━━━▣▣━━━━━━

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#134 24-10-2021, às 08h09

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19 ANOS | HUMANO | ELE/DELE | XP:16 | RARIDADE:N | GRIMM: 945 | ONDE:SALA DE ESTAR | COM:DREAMER (flashback)>> SOZINHO(reagindo a Dreamer&Vinny) | OUTFIT
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------------------Gibs não conseguiu prender uma risadinha maliciosa diante do comentário de Dreamer, mordendo o lábio inferior. O tom de voz dele não dava medo, tudo o que o rosado tinha era vontade de provocar de leve mais um pouquinho. —Eu nunca planejo me comportar — respondeu em um tom sapeca, com um sorrisinho travesso a enfeitar os lábios. Gibs se segurava confortavelmente ao Cavaleiro enquanto seguiam para o banheiro. Ao menos, o outro parecia ter voltado à realidade após chamar algumas vezes. Balançou a cabeça em negativa, como se dissesse para que o outro não se importasse com isso. —Não tem o que desculpar — respondeu com um sorriso despreocupado. Estava longe de ser a pessoa mais observadora do mundo, mas pendurado ao outro como estava, era capaz de ouvir os batimentos acelerados dele, e não passava despercebida a pontinha de vergonha que a voz alheia parecia ter. Para si, não havia problema, mesmo que corasse suas bochechas. Não era como se estivesse incomodado com a olhada, afinal. O sorrisinho travesso ainda estava estampado em seu rosto quando o loiro desceu o rosto até seu ouvido, fazendo sua pele arrepiar com o sussurro. No entanto, não era só um arrepio, seus olhos cor-de-rosa abriam em uma certa surpresa, como se sua mente estalasse. —Você me acha tão bonito assim? — perguntou manhoso, quase convencido, com um sorrisinho metido. Desviou o rosto, pensativo, ainda a sorrir. Então o loiro tinha um fraco por pessoas bonitas? Parecia ser um fraco bem forte vendo o jeito que ele havia travado no meio do caminho. Riu maliciosamente. A informação estava agora bem gravada na sua caixinha mental de coisas úteis. Nunca se sabia quando ia precisar. Talvez seduzir o loiro fosse uma alternativa melhor que trocar uns tapas com ele, Gibs preferia assim.

------------------Banho ia, banho vinha, e Dreamer parecia estar tendo uma certa dificuldades para desembaraçar o cabelão. O coitado devia passar aperto com um cabelo tão grande, ainda que fosse tão lindo. O rosado sabia bem como era um saco cuidar dos fios médios, nem queria imaginar o trabalho que Dreamer devia ter para manter os seus extra longos. —Eu faço isso pra você — sorriu, estendendo a mão para que ele lhe entregasse o pente. —Fui eu mesmo que embaracei, 'né? — riu de canto. Era culpa sua e das suas perninhas o estado em que estavam, afinal. Cuidadosamente, pegou uma das mechas loiras, escovando delicadamente, começando pela extremidade e subindo aos poucos.—O segredo é começar pelas pontas — lançou uma piscadela, como se contasse um segredo de beleza. Preferia que o loiro não arrebentasse o cabelo todo. Senão, o que iria bagunçar todo uma próxima vez?

———————


------------------Gibs preferia não se meter em treta que não era sua, ficando o mais longe possível para não acabar envolvido em assunto que não era seu. Tinha acabado de chegar, preferia evitar atrito com os capetas. Mesmo assim, não era como se estivesse se distanciando lá muito, seus ouvidos estavam bem atentos à briga. Ouviu o rapaz protestar depois do barulhão dele dando com a cachola no chão. Será que o Cavaleiro da Morte tinha levado uma galhada em público ali, e por isso ficou tão bravo? Mas se fosse bem, não era como se Gibs estivesse jogando videogame no quarto com ele. Fez um biquinho enquanto ouvia o decorrer, embaralhando as cartas. Não pode escutar o que o de cabelos escuros havia dito, estava longe enquanto se levantava para afanar umas almofadas da cama. Bem a tempo de ver os dois irem para o chão. O rosado não estava entendendo nada do que estava acontecendo ali, mas o que Dreamer berrava aos quarto vendo fez sua boca se abrir num "oooooh" baixinho, seus olhos se arregalaram interessados. Que revelação! Era como estar vendo uma novela. Aqueles dois pareciam ter um affair complicado ali. Então o de cabelos escuros era c* doce igual ao Pilar do Orgulho, o tal de Varudo. Bem, ele não parecia totalmente fazer doce, tendo em mente o que motivou a briga a começar. Mas o c* era o problema? Que droga que a pipoca estava longe demais. Gibs que não ia lá perto do mata-mata apenas para pegar pipoca, assistiria à briga mesmo sem. Se segurava tanto para não gritar um "ah se fosse comigo, eu não deixava", mas era nessas que seu quase inexistente senso de autopreservação falava mais alto. Sua expressão parecia muito com a cara formada por dois emoji de olhos e um de boca no meio.

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#135 24-10-2021, às 12h09

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✥ Local: Sala de Estar | Com: Vaaro

| Pijama

─━━━━━━━━━━━━─

Barty apenas assentiu com a cabeça enquanto o outro falava, não estava familiarizado o suficiente com os outros para realmente saber a quem ele se referia. Lembrava de ter falado brevemente com o Pilar da Gula mais cedo, podia concordar que ele parecia… normal demais pra comer uma coisa daquelas, mas não tinha sido apresentado ao Ganância ainda. Ficou pensando como seria o tal sujeito... pelo que Vaaro dizia, Barty imaginava alguém forte que andava por aí com pouca roupa e um livrinho de preços que incluía desde favores $&xu@i$ a coisas como trocar o encanamento. Uma risadinha doce lhe escapou com o pensamento.

O rosto de Humildade se fechou um pouco, não gostava de ser chamado de angelical, soava como uma ofensa. Mas logo voltou a sorrir diante da surpresa do outro, sua mão acariciando suavemente os pelos do próprio rabo, Anjos não tem”, disse, enfatizando a primeira palavra, “mas eu não sou um, pelo menos não completamente”. Ele observou o rabo do outro se mover no ar enquanto ele protestava, sentindo-se ainda mais tentado a tocá-lo. Sempre tinha sido uma pessoa muito carinhosa, era natural para ele querer tocar e abraçar os outros… bem, geralmente acontecia mais com garotas e pessoas como ele mesmo, mas sua preferência sempre tinha sido por meninos mais másculos e/ou dominantes e Vaaro não parecia nenhum dos dois, fazendo Barty sentir vontade de apertá-lo. Mas ele ainda era um demônio que provavelmente podia fazê-lo em pedacinhos se se irritasse demais, lembrou-se.

Ele ergueu as sobrancelhas, compreendendo o que a fala do outro implicava. Então Vaaro também tinha sido humano, interessou-se, “Oh, você era humano também?”, perguntou curiosamente. Ele levou a mão ao queixo pensativo, “Hm… e o que significa isso, exatamente?”, olhou para o filme na tela pensativo, “Você era, tipo, um serial killer de filme de terror?”. Não sabia como se sentiria com a ideia de falar com alguém que poderia ter feito algo tão horrível, não quando sua lista de pecados era tão ofensiva quanto comprar um v*br@d@r escondido aos 12. Ao mesmo tempo, o personagem preferido de seu nerd era um (ou uma?) tipo de serial killer genderqueer escandaloso, e ele não gostava de julgar as pessoas, vai que o negócio real fosse menos como Jason Voorhees e mais como a amada Lady Death de seu marido.

Apesar de irritadiço por ter mudado de forma, Barty corou um pouco quando Vaaro o elogiou, mal tinham se conhecido e ele já o achava mais decente do que muitos anjos de que se lembrava. Ele riu, sentindo-se um pouco embaraçado, “Sou? Acho que faltei nessa aula”, disse sinceramente. “Eu fiquei de castigo por luxúria E orgulho, na verdade”, disse com amargura, “Eu nunca entendi muito bem isso”, soava um pouco triste, mas apenas deu de ombros. Não queria pensar no assunto.
Ele sorriu de novo quando Vaaro aceitou o livro, não estava esperando que ele aceitasse, “Ok, vou levar amanhã na aula”, disse docemente, “Ah, esse é do ponto de vista de um garoto s**, mas eu escrevo todo tipo de história, caso você prefira outra coisa”, disse, dando uma piscadela.

Barty riu com deboche olhando a cena ao lado, “Por que seria?”, perguntou ainda rindo. Suas sobrancelhas se ergueram enquanto seu rosto se transformava em uma expressão estranha entre compreensão e malícia, "Você parece falar por experiência própria”, disse, lembrando-se do ônibus de mais cedo. Não estava realmente prestando atenção nos arredores, mas será que teria deixado passar duas pessoas fazendo no ônibus? Ou será que tinha sido outro ônibus em outro momento? Mas entendia um pouco da timidez do outro agora, um ônibus era tão… público!

(...)

Não fazia ideia do que Vaaro gostava, acabou por servir uma mistura de vodca com red bull de frutas tropicais, colocando também uma bola de sorvete em seu copo, mas não no do outro, achando que aquilo poderia ser uma ideia biruta demais pra oferecer pra outra pessoa. No seu caminho de volta para as almofadas, uma briga começou a alguma distância. Ele observou interessado, sentando-se de volta no seu lugar e entregando o copo a Vaaro sem desviar os olhos da comoção. “Oh, isso soa interessante”, comentou. O assunto não lhe era lá muito desconhecido, já tinha tido discussões similares com Lophi… bem, não nessa altura ou agressividade, mais como o marido fazendo cara de quem caiu da mudança, sentindo-se culpado até mesmo de pensar naquilo por saber o quanto doía para Barty, enquanto ao mesmo tempo Barty tentava inutilmente enfrentar a própria disforia, mas inevitavelmente não era algo que realmente queria enfrentar. Nunca era um assunto fácil… Mas ei, ele bebeu um gole de sua coisa esquisita, talvez ele estivesse se colocando demais no lugar dos brigões, vai ver que não tinha nada haver com isso.


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Última modificação feita por TheDreamer (24-10-2021, às 12h22)

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#136 24-10-2021, às 12h28

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#137 24-10-2021, às 13h01

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#138 24-10-2021, às 15h27

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IDADE DESCONHECIDA | CAVALEIRO DA PESTE | ELE/DELE | XP:0 | RARIDADE:N | GRIMM: 925 | ONDE:SALA DE ESTAR | COM:KIESH | OUTFIT
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------------------Sentindo a carícia em sua bochecha, enxugando suas lágrimas, Mallory levantou o olhar choroso até encontrar o de Kiesh. Seus globos cintilavam, tanto pelo reflexo das lágrimas que aos poucos paravam de surgir, mas também, pelo que o Pilar fazia. Com as mãos juntas encostadas ao peito, seus grandes olhos cor de avelã se fixavam aos de Kiesh, brilhando feito duas estrelas achocolatadas. Ainda soluçando, um breve sorriso, trêmulo e choroso, tomava seus lábios, ouvindo a melodia baixinha que o demônio cantava só para si. Sentia as bochechas esquentarem quando fechou os olhos, rompendo o fluxo das lágrimas. —Obrigado  — agradeceu num murmúrio baixinho. Estava já bem mais calmo.

------------------Mallory nem se lembrava mais quem é que estava chorando ao seguir para a mesa de bebidas. Mas, alguém que o Cavaleiro da Peste não esqueceria era sua nova amiga Isa. Entretanto, Kiesh parecia ter entendido errado qual era a relação que tinha com a garota humana. Seus olhos se arregalaram, sua face se pintando tanto de rubro que parecia que, a qualquer momento, sairia uma fumacinha de cada uma de suas orelhas, feito um personagem de algum cartoon. —Ela não é minha namorada, é só uma amiga! — negou prontamente, agitando uma das mãos à própria frente, a outra colava o DDD no peito. —Ela é um anjinho, só que é humana — sorriu timidamente. Mallory havia gostado muito de Isa, mas não desse jeito que Ganância estava pensando. Nem mesmo gostava de garotas dessa forma! Suas bochechas pegavam fogo, preferindo não compartilhar a informação com o demônio. Ao invés disso, aproveitou para responder à amiga, uma vez tendo a mencionado. Digitava rapidinho, todavia, sentia que o rubor não havia deixado seu rosto. Ao contrário, aumentava ainda mais com o "abraço" do moreno. Mallory tentava não prestar atenção nele, mesmo que estivesse sendo usado de travesseiro, sentindo o peso sobre sua cabeça, os cabelos azuis sedosos junto aos seus cor de chocolate. E quando achava que conseguiria evitar o rubor, lá ia ele tomando sua cara inteira quanto à pergunta do outro. Ele havia espiado sua mensagem! Mas por queee? Choramingou mentalmente. —É, sabe...eu achei que você 'tava morto — respondeu sem jeito, optando por ser sincero. Bem, era Kiesh que havia bisbilhotado sua conversa.

------------------Estava bem feliz com o resultado do seu Drink. Para alguém que quase não bebia ou ia em festas, até que não estava nada mal mesmo. Kiesh também parecia satisfeito com seu próprio copo. Não seria má ideia trocarem, entretanto, a forma como Ganância o fez pegava o Cavaleiro da Peste de surpresa. Assim como o Pilar da Ganância fazia, Mallory inclinou o copo com cuidado, evitando dar um banho de frutas vermelhas no outro. Ao mesmo tempo, um tanto sem jeito e incerto, bebia do copo do demônio. A incerteza sumia, trocada pelo agrado que o gosto da bebida trazia, sorrindo discretamente. O olhar dele fixo ao seu enquanto bebia fazia seu rosto aquecer, seu coração disparava ao observá-lo. Uma onda de calor passava por si. Ia desmaiar, com certeza ia desmaiar. Sua pressão estava caindo, só podia ser isso. Quando enfim largaram um do copo do outro, seu rosto estava tão vermelho quanto as pimentas do buffet. —A-ah obrigado... — agradeceu sem graça, tombando o rosto e coçando a bochecha com o indicador. —A sua também estava ótima — elogiou, sorrindo timidamente. O Cavaleiro só esquecia a timidez ao ver o demônio voltar a beber, exatamente onde havia tocado. Torceu o lábio, o rosto pendendo de lado.—Você não tem medo de fazer isso? — perguntou em um tom de curiosidade melancólica.—Normalmente, todo mundo teria — abaixou o olhar, um nó se formando em sua garganta.

------------------Sua cara voltava a pegar fogo com o puxão, seu corpo tão colado ao do demônio fazia o calor subir. Seria difícil dançar segurando um copo, mas tentaria o seu melhor. —T-tá bem — concordou, com tanta vergonha que torcia para ser sugado pelo chão. Conforme os passos era indicados por Kiesh, Mallory seguia os passos de Ganância, um pé após o outro, acompanhando o ritmo, deixando-se ser conduzido ia seguindo. O sopro e principalmente o selo em sua clavícula fizeram seu corpo estremecer em meio à dança. Segurando a mão de Kiesh, Mallory girou divertidamente. Mas o azulado era sensual demais, o Cavaleiro não sabia se aquilo era uma valsa,um tango, ou o que. Mas tentava o seu melhor para seguir. Mallory não era o melhor dançarino da RAD, mas também não era dos piores. Ia graciosamente junto do parceiro de dança. Até que o ritmo mudou. Mais solto agora, Mallory deixa-se envolver pela música, requebrando os quadris, suas mãos subiram à nuca, cruzando os braços atrás da cabeça enquanto o corpo balançava. Seus olhos não saíam do azulado. A forma como a cintura dele mexia era hipnotizante! Não imaginava que Kiesh tinha as cadeiras tão soltas assim. Estava quase babando na pista, suas bochechas ruborizavam enquanto dava uma risadinha divertida e tímida.

------------------Entretando, Mallory sentiu como se a música parasse, feito a agulha de uma vitrola arranhando pesado um disco de vinil, podia quase ouvir o barulho, assim que ouviu a voz de Dreamer gritar. Parou na mesma hora de dançar, como se congelasse, assistindo os dois se engalfinhando pela sala, os berros bem constrangedores deles tomando o lugar da música. Mallory sempre preferia ignorar brigas, mas era diferente quando eram seus "irmãos". Pensava se devia intervir, talvez uma disenteria básica os parasse. Mordeu o lábio com certa força, automaticamente sua mão agarrou a de Kiesh. E tudo só estava para piorar, sabia bem disso ao ver Vinny se transformando. Seus olhos arregalaram, suas mãos tremiam, seu estômago embrulhava, sentia-se frio. Involuntariamente, algumas faixas quase luminosas surgiam aos poucos, envolvendo seus braços, algumas pontas ficando soltas, suas olheiras e bochechas se tornando escura e fundas. Mas rapidamente reteve as características assim que as notou, fazendo com que sumissem ainda mais rapidamente do que surgiram, como num passe de mágica. —Ai nao, eles vão se matar! — lamuriou-se começando a hiperventar.  —O que eu faço, o que eu faço? — perguntou a si mesmo, tomando-se de confusão. Suas mãos se enterraram nos cabelos cor de avelã desesperadamente.

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#139 25-10-2021, às 16h23

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✦Pilar da Resiliência - 1,70 cm - Raridade: N - EXP: 0 - Grimms: 1000✦


✦Local: Sala de estar | Interagindo com: Sozinho > Nicholas✦

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                               Mikael assistia o filme com toda a concentração que continha em seu âmago, uma vez ou outra prestando mais atenção na atuação dos atores do que na história em si, também não podia conter pequenos sorrisinhos sempre que um conhecido seu aparecia na tela. Não era novidade que filmes eram sua paixão, afinal, trabalhava os fazendo justamente por este motivo! Para si, assisti-los era muito mais que um hobbie, também aproveitava para inspirar-se e observar em ação aqueles com quem competia pelos holofotes, para Resiliência, era importantíssimo se manter informado sobre aqueles com qual contracenava —ou viria a contracenar futuramente. Seus petiscos desciam como água, comia-os e ficava feliz de saber que no inferno haviam comidas boas também! Quem sabe eles têm uma espécie de KFC por aqui? Só de pensar que teria de ficar durante um ano inteiro sem comer em seu restaurante fast food favorito, doía-lhe o coração! Era muita tortura para um pobre apreciador de frango frito.

                               Enquanto pegava petisco por petisco de sua vasilha, sem nem desviar o olhar da tela, chegou um momento em que eles acabaram. Uma expressão chateada se formou em seu rosto ao finalmente encarar o pequeno potinho, não havia sobrado nem uma mísera migalha! Mikael ainda estava com fome, então se lembrara que havia visto vários ingredientes de salada, poderia montar um sanduíche com aquilo! —Ótimo, espero que os gulosos da festa não tenham comido tu-  —Antes que terminasse sua fala, levou um susto com uma gritaria repentina atrás de si. Se virou rapidamente e, ao se deparar com a cena, é como se o brilho de preocupação em seus olhos se apagasse. Aquilo era o verdadeiro inferno. Seus olhos dourados, beirando a monotonia, varriam o caos generalizado. Seu nariz se torcia em desgosto com a situação em que os indivíduos se encontravam, não se lembrava de ter sido convidado a este tipo de festa, geralmente em festas do pijama o pijama se mantém no corpo! Mas, com certeza, o que mais irritou-o foi o fato de toda a algazarra estar ocorrendo bem diante da mesa de comidas! —tsk...nojento— Sussurra em irritação.

                               Para si, o mood da festa acabara ali. Se levantou com o que restava de sua sprite em mãos e se dirigiu à entrada da sala. Ainda estava com fome, mas tentaria descobrir se por aqui havia algum tipo de restaurante delivery, pediria e comeria sozinho em seu quarto, afinal, ele não se aproximaria daquela mesa de comidas contaminada por vontade própria novamente. Seria uma ótima oportunidade de ler aquele livro de romance que havia comprado a pouco tempo — isso se ele conseguisse tirar a imagem perturbadora de sua mente esta noite! Mas, antes de sair da sala, deu uma última olhada no show de horrores e, no meio de tudo, avistou um pobre “cachorrinho” confuso e perdido. Era o mesmo que estava sendo um dos protagonistas do caos anterior, mas...ele não parecia exatamente feliz com a situação, na verdade parecia extremamente desconfortável. Agora Mikael entendia, devia ter reparado antes mas estava tão enojado que nem encarou a face dos sujeitos, o garoto humano era só uma vítima dessa situação infeliz. Virando-se rapidamente, o loiro caminhou a passos largos em direção ao rapaz, passando por toda a confusão sem nem levantar o olhar e, antes que seu corpo chegasse no humano, levantou e estendeu uma de suas grandes asas em sua direção, gerando, acidentalmente, uma rajada de vento em direção ao mesmo —mas não forte ao ponto de derrubá-lo, no máximo assustaria e balançaria suas madeixas escuras.—. Sua intenção era apenas cobrir o corpo do humano, tentando resguardar o resto de dignidade que lhe restava e protegê-lo dos olhares mal-intencionados.

                               Quando já ao seu lado, ainda sem encará-lo, Mikael lançou um olhar de desagrado a qualquer um que tentasse espiar o corpo do garoto, não deixaria que ele fosse ainda mais exposto àqueles seres nefastos! Depois de alguns segundos olhando feio, suspirou e finalmente subiu seu olhar ao homem que protegia com suas penas, encarando-o no fundo dos olhos, uma leve preocupação os beirando. —Você está bem?—Pergunta suavemente, colocando uma de suas mãos no ombro do mais alto e dando duas batidinhas leves, tentando deixá-lo confortável. Após isso, deu uma breve espiada para baixo, com a única intenção de ver o quão ruim estava a situação e...bem...estava péssima. Ainda com uma expressão neutra em sua face, levantou o rosto e olhou para os lados, buscando por algo em específico, até que finalmente achou. Estendeu a asa que não cobria o garoto até um cobertor que estava jogado ali perto, puxando-o e pegando-o com sua mão, logo virando novamente em direção ao humano e lhe entregando o pano. —Aqui, pega.—Diz estendendo-o, voltando a olhá-lo nos olhos. —Amarra esse cobertor para esconder, a pressão talvez machuque um pouco, mas esse foi o mais macio que eu consegui encontrar—Diz voltando a olhar em volta, suspirando de leve e acariciando seus próprios fios loiros com a mão que até então descansava no ombro alheio. —É só se acalmar que vai melhorando...e...tome mais cuidado à partir de agora, é nosso primeiro dia aqui, você não pode ser tão descuidado, sabia?—Lhe repreende, mas sempre falando em um tom calmo e preocupado, ainda protegendo-o com sua asa vermelha. Aquela briga se agravava cada vez mais, mas mesmo com os gritos escandalosos dos dois, o loiro apenas tratou de ignorar e manter seu foco no humano diante de si, os dois que se resolvam, Mikael não ligava. Isso até que a coisa realmente ficou feia.

                               Quando as luzes se apagaram, os olhos dourados de raposa de Mikael se abriram mais, ficando levemente arregalados. Estava começando a ficar perigoso, o ar havia mudado, estava denso e pesado, ele percebia isso. Suas asas automaticamente tomaram uma posição defensiva e, prezando a segurança do garoto, segurou em seu pulso e encostou a asa que o protegia em seu corpo —como se fosse um escudo—, puxando-o para longe de todo aquele furdúncio. Aparentemente aqueles dois esquentadinhos levaram a discussão a um outro nível. Resiliência enxergava pouco do que estava ocorrendo, mas devido à sua ótima audição, conseguia saber que estavam longe o suficiente para não serem atingidos. Mesmo assim, ele em nenhum momento abaixou suas asas, muito pelo contrário. Levantou as duas, curvando-as para frente para que cobrissem o humano, deixando-o praticamente preso na parede e ficando com seu próprio corpo de costas para a briga. Caso a audição de Mikael estivesse errada e no fim das contas algo conseguisse atingi-los, atingiria apenas a si, seu corpo e a barreira de asas cobriam o outro. Sua maior prioridade era proteger sua companhia, não deixaria de forma alguma que ele fosse atingido. —Que desagradáveis...não podiam brigar em outro lugar?—Murmurou para si mesmo com um tom de desagrado, aquela festa havia ido de 8 a 80 rápido demais em sua opinião.

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Pijama


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#140 25-10-2021, às 18h57

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------------------Hachimitsu estava entretido com o filme, comendo um pacotinho de pipocas acompanhado de uma lata de energético. Aquela obra era tão malfeitona, tinha um charme trash que fazia o Pilar da Diligência não conseguir tirar os olhos heterocromáticos da tela. O que era aquela coisa que o moleque levava na cesta para lá e para cá? Fazia o anjo lembrar muito do Migi, de Kiseijuu, um anime que curtia bastante, apesar da live action ter sido uma b*sta. Por que sempre estragam as live actions? Estava preferindo muito mais a trasheira que a tela mostrava. Atentamente, nem para comer e beber desviava o olhar, pegando uma pipoca e levando até a boca, depois tomando um gole de bebida, e repetindo o ciclo. Hachie estava deitado de bruços, com as pernas no ar, apoiando o rosto nos cotovelos e os mesmos em uma almofada bem fofa. Confortavelmente. Não sairia dali tão cedo.

------------------Bem, isso era o que pretendia, mas estava longe de ser o que faria realmente. Lá ia sua atenção embora, desfocada quando uma gritaria começou bem ali. —Sério isso? Ah, cala a boca — resmungou para si mesmo. Optando por ignorar a briga, Hachi voltava a prestar atenção no filme, tentando se focar na cena como se os briguentos nem mesmo estivessem se matando ali do lado, face voltada para a tela. Mas, uma veinha pulsando no canto da testa não deixava dúvidas de que estava profundamente incomodado, segurando a vontade de ir lá dar um chutão em cada um deles. Não estava nem aí que se matassem, só queria ver o tal do filme. Revirou os olhos que ficavam brancos nas órbitas, bufando pesada e ruidosamente, para que qualquer um do lado pudesse ouvir.

------------------Estava ficando cada vez mais difícil de ignorar a gritaria e transformações de Sailor Moon acontecendo no ar, e Hachi não era nada do tipo Pilar da Resiliência, sua curta paciência estava se esgotando. Bateu as mãos no travesseiro, se levantando num pulo. —AÍ! — gritou estressado. —Dá pra parar com a p*t*ria aí ou tá dificil? — perguntou num tom de revolta irônica, de pé de pernas abertas em posição de briga, uma mão apoiada à cintura. Entretanto, parecia ter sido completamente ignorado. O que só colocava uma dose a mais de combustível em seu estresse. —Aí dá pra não ignorar as pessoas!? Tem gente falando com vocês, ow — protestou a toa, apontando e agitando o dedo para eles. De nada adiantava, os dois continuavam em sua própria briga, se matando no ar. E estava piorando, fazendo o pilar se calar e arregalar os olhos. Eles não eram simplórios demônios. Podiam ser… os Cavaleiros do Apocalipse? Era só o que faltava, luta de Cavaleiros do Zodíaco em plena festa! Hachimitsu cerrou os punhos. Não sabia se podia com eles. E só tinha mais certeza que não podia vendo o decorrer da luta de foice e cajado, até que a luz se apagou. —F*deu — resmungou. Era uma boa hora para o Boss, o tal do Lorde Diavolo, parecer ali, não era não, produção?

Última modificação feita por AoiHikaru (25-10-2021, às 19h09)

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#141 25-10-2021, às 19h31

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✦Pilar da Ganância - 1,78 cm - Raridade: N - EXP: 16 - Grimms: 925✦


✦Local: Sala de estar | Interagindo com: Mallory✦

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                               —Humm...uma humana então, entendo—Respondeu interessado quando Mallory revelou qual era a identidade da garota misteriosa. Estava curioso, como será que era essa tal de Isa? Guardaria seu nome em mente para quando trombasse com ela nos corredores da escola —o que certamente ocorreria em algum momento, afinal, Kiesh fazia de tudo naquele campus, menos ir para as aulas. Voltando sua atenção à Peste, após ler descaradamente sua mensagem, uma risada sonora escapou de seus lábios com a confirmação acanhada do outro. —Faz sentido...mas sabe, organizar uma festa logo depois da excursão cansa! Eu precisava de um cochilinho poxa...—Choramingou com um sorriso ainda nos lábios, o moreno preferiu ocultar os outros acontecimentos que o levaram à exaustão, segredos que ficaram trancados a sete chaves naquele banheiro coletivo. —Mas me diz...eu pelo menos era um morto bonito?—Perguntou rindo, levando uma de suas mãos aos cabelos achocolatados do outro e enrolando uma pequena madeixa em seu dedo, pensativo. Kiesh não podia morrer, ele já estava morto afinal! Pelo menos Mallory havia visto apenas sua “falsa-morte”—com ele estando deitado no sofá dormindo tranquilamente— porque com certeza a real não havia sido nada bonita.

                               Era gentil como Mallory, mesmo tímido, também virava seu copo de forma calma, assim poupando o peito desnudo e coberto de loções do moreno de levar um banho de bebida. Um sorrisinho satisfeito se formava em seus lábios, tanto pela boa bebida da qual desfrutara quanto das bochechas vermelhas do outro, que quase se igualavam à bebida em suas mãos. No entanto, seu sorriso murchou um pouco com a pergunta melancólica proferida por seu parceiro. —Então ele realmente se sente solitário, hum?—Pensa observando-o. Não podia negar, a expressão do outro era bem triste e chegava a apertar um pouco seu coraçãozinho não muito provido de empatia. —Por que eu teria?—Pergunta olhando-o, seu sorriso —desta vez sincero e agradável— novamente se fazendo presente. —O gótico lá é o Cavaleiro da Morte, mas não mata todos em quem encosta, o mesmo vale para você, não? Você pode até ser uma doença ambulante, mas não deixaria uma pessoa doente caso não quisesse!—Diz calmo olhando-o e puxa seu braço, abraçando-o e afagando seus cabelos. Kiesh não era o melhor conselheiro do mundo, nunca nem tentara ser, mas entendia o que era ser temido apenas por existir e...bom...ele estava bêbado, então ligava menos ainda de dizer coisas embaraçosas. Colocou as mãos uma em cada ombro do mais baixo e afastou-o de leve, encarando-o com uma expressão divertida. —E mesmo se você me deixasse doente, seria uma ótima desculpa para cabular aula sem o Diavolo me encher o saco! E já que vocêê seria o responsável por isso, teria que cabular também para cuidar de mim! —Diz com um sorriso sapeca nos lábios, prolongando o som do “você” e dando uma piscadinha.

                               Quando abriu os olhos para espiar o outro dançar, não pôde deixar de sorrir. Ele dançava todo animadinho, mexendo o corpo de um lado para o outro. —Isso ai Mally, bota para quebrar!—Diz rindo colocando os braços atrás do pescoço igual a ele, começando a descer um pouco enquanto ainda realizava o seu bellydance. Estava prestes a sensualizar agachado no chão quando uma gritaria repentina o assustou, o que o fez virar a cabeça para trás ainda com as mãos nos joelhos. —Hein?—Murmurou confuso e seu olhar caiu sobre o caos que se formava. Se levantou lentamente, olhando para a cena e não podendo conter uma risada impressionada. Seu parceiro de excursão passando por maus bocados, um —aparentemente— anjo de asas vermelhas lhe lançando um olhar feio quando tentou espiar o corpo de Nicholas (o que arrancou-lhe um baixo “tsk”), os dois cavaleiros caindo na porrada no meio da festa, aquilo era uma verdadeira zona! Ria divertindo-se com a cena e virou o que lhe restava de sua bebida, engolindo tudo e exclamando em satisfação. Queria mais! Ainda não estava bêbado o suficiente! —Agora sim a coisa ficou interessante!—Disse rindo e ajeitou sua franja que caía sobre seu olho. —Ei Mally! Em quem você aposta?? Vamo ver quem se rende primei- —Foi cortado ao sentir a mão de Mallory agarrar a sua com um certo desespero, virou-se para ele e seus olhos se arregalaram levemente com o que viu, seu sorriso aos poucos foi desaparecendo. Sua mão estava fria, algumas faixas que não estavam lá anteriormente começaram a aparecer e o rosto do monitor parecia muito mais enfermo que antes, com grandes olheiras e bochechas fundas. Da mesma forma como essas características vieram, elas logo sumiram e deram espaço ao desespero. Sua respiração estava completamente desregulada e agora agarrava os próprios cabelos achocolatados, Kiesh agarrou Mallory com mais firmeza e forçou-o a olhar para si, levando suas mãos até as bochechas dele e subindo-as, fazendo com que elas cobrissem um pouco suas orelhas para abafar o barulho da briga.

                               —Ei Mallory! Respira! Se você não respirar, é você quem vai morrer e não eles!—Diz um pouco desesperado, por que Mallory tinha que pegá-lo de surpresa todas as vezes? E agora, como se acalma alguém que está hiperventilando?! Kiesh olhou em volta e a sua atenção caiu na mesa de bebidas. É isso! Se ele ficar bêbado, não vai entrar em pânico! Bem...pelo menos era a solução conseguia pensar no momento. —Fica aqui! Respira! Se você morrer eu te mato!—Diz e anda a passos rápidos até a mesa, pegando a garrafa de tequila e despejando-a pura no copo rosa, enchendo-o até a boca — aproveitou e encheu um copo para si. Também jogou algumas balinhas no drink de Mallory para suavizar um pouco o gosto forte, afinal, não sabia se ele aguentava tanto álcool. Voltou até Mallory e segurou sua mão, entregando-lhe a bebida. —Bebe tudo! Vai te acalmar, eu garanto!—Ele não garantia nada, mas não custava tentar, vai que funciona? —É só uma briguinha boba, eles não vão se matar, relaxa!—Novamente, ele não tinha certeza disso. Aquela briga, dependendo de como escalasse, poderia facilmente resultar em mortes...mas melhor não falar isso para Peste.

                               De repente, a luz começou a piscar e Kiesh voltou a encarar os briguentos, dando um gole grande em sua bebida. Ficou praticamente na frente de Mallory, tentando impedi-lo de ver a briga e se desesperar ainda mais. O moreno não podia negar...aquilo era bem interessante de se assistir! Quando estava prestes a virar-se para trás, avistou largado ao seu lado um pequeno saquinho de pipoca, piscou duas vezes e pegou-o, começando a beliscá-la. —Hummm é uma delícia! Quer?—Pergunta virando-se para Mallory e, antes que o mesmo pudesse responder, enfiou duas pipocas em sua boca. —Isso isso, bom menino, come a pipoquinha e bebe o calmante.—Diz sorrindo e torcendo para que seu “remédio caseiro” fizesse efeito no outro. De repente, as luzes se apagaram. Kiesh encheu a boca de pipoca e tomou outro golão de bebida, engolindo tudo junto e tossindo de leve, seus olhos bem abertos tentavam enxergar alguma coisa, mas tudo o que via eram vultos. —É..agora ferrou—Soltou sem pensar e segurou a mão de Mallory que estava atrás de si, apenas tentando evitar um colapso mental da parte do outro.

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Pijama

Última modificação feita por NaomiiChaan (25-10-2021, às 23h07)


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#142 28-10-2021, às 12h27

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V A A R O   U M B R A

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------------------Vaaro mordeu interior do lábio, meio desconfortável. Sua vida mortal não era um assunto que costumava tocar tão normalmente assim, era até de se estranhar que o tivesse feito, mesmo que por acidente e por alto. Mas, não dava para ignorar a expressão de interesse de Barty. Hesitou alguns instantes, olhando em silêncio para o anjo. —Pode-se dizer que sim — disse enfim, seu tom era quase relutante —mas faz muito tempo para me lembrar — suspirou, fechando os olhos e os abrindo logo em seguida. Entretanto, não demorava até a tensão que tinha se formado em seu corpo ser dissipada pelo comentário do azulado, que fazia o pilar liberar um breve riso soprado divertido. —Não, nada desses crimes baratos — respondeu com um sorriso. —Esses existem aos montes no espaço reservados para eles, viram no máximo algum demoniozinho inferior fajuto — o deboche pingava de cada uma de suas palavras, ditas em tom de sarcasmo. —Para ser sincero, eu não sei exatamente os critérios para virar um Pilar — admitiu com sinceridade, franzindo levemente o cenho ao tentar estabelecer uma linha de pensamento. —Mas arrisco dizer que seja vivendo como a personificação do pecado...ou virtude — disse, tombando de leve o rosto na última palavra. Afinal, não eram apenas aos demônios que se aplicava o assunto.

------------------O Orgulho apoiou uma mão ao queixo, o cotovelo sobre o joelho, balançando o rosto afirmativamente em resposta a Barty. —Pois somos opostos — confirmou com um sorriso de canto. Era uma sensação estranha a de conhecer o seu contrário, muitas dúvidas se passavam por sua mente, mas Vaaro nem mesmo sabia por onde começar. —Será que somos opostos em tudo? — pensou alto. Poderiam ser assim tão diferentes? —Engraçado, eu sempre me achei mais oposto ao Pilar da Ganância — deu uma olhada rápida na direção de Kiesh, uma expressão de desprezo tomando sua face rapidamente antes de sumir ao desviar o olhar. —Não tenho nada daquela criatura — deu de ombros. Seu cenho franziu em dúvida. Como podia o Pilar da Humildade ter passado por um castigo para lhe corrigir logo o orgulho? —Suponho que deva ter sido um castigo nada agradável pra te fazer ascender em Pilar — era quase uma brincadeira. Vaaro nem queria imaginar que tipo de castigo um "candidato a anjo" devia passar para ser convertido de sua vida pecaminosa. Sua expressão era livre de julgamento. Na verdade, era o contrário, o sorrisinho pedante não deixava seus lábios. Então seu opostos não era assim tão diferente. Se sentia quase homenageado ao ver as pessoas pecarem por orgulho, o que dizer sobre um anjo o fazendo.

------------------A relutância de aceitar o livro escrito pelo anjo era notável, mas se recusava a deixar um dos novatos achando que fosse tímido demais para ler uma obra picante. —Pode levar que eu leio — dizia em tom confiante, contrastando com sua face vermelha virada para o outro lado, os olhos fechados. Entretanto a vergonha descia um degrau ao ouvir que Humildade escrita mais coisas. —Oh, é mesmo? — voltou a face na direção de Barty, o interesse era notável em sua voz e expressão. Perdia completamente o rubor ao pensar em livros, fossem eles recomendados para menores ou não. —O que mais você gosta de escrever? — perguntou interessado, seus olhos quase cintilavam. Não era sempre que se encontrava um escritor. —Eu gosto de ler de tudo que seja bem escrito — sorriu. Se tivesse qualidade, Vaaro leria, não importava o tema. Só não perdia o tempo com obras meia boca.

------------------Observou um pouco mais a cena de Aishy agarrando o Pilar da Castidade, uma celha erguida, pareciam estar se divertido. —Não é problema meu — deu de ombros, meio em resposta a Barty meio para si mesmo. Vaaro não queria ter tocado no assunto do ônibus, mas era tarde demais quando já o tinha feito automaticamente. —Pode-se dizer que sim  — resmungou sem jeito. Álcool era mesmo uma boa pedida naquele momento. Aceitou de bom grado o copo trazido pelo anjo, agradecendo com um movimento de cabeça, e então provando a bebida. Era bem refrescante. —Isso é bom — elogiou com um breve sorriso, voltando para mais um gole generoso.

------------------Entretanto, chamando maior atenção que o resto da festa, lá iam dois dos Cavaleiros se estapeando no ar. —Nem tanto quanto parece — suspirou. Não tinha nada novo ali para que Vaaro olhasse, mas entendia qua não devia ser uma cena comum para anjos. No entanto, Vinny e Dreamer pareciam estar com os ânimos um pouco exaltados demais naquele dia. Ergueu uma celha, aquilo podia acabar mal. Se algum dos preciosos humanos de Diavolo se machucasse, seria problema para todos ali na certa. Seus olhos rolaram para um anjo que vestia pijama lilás de gato (?) quando o mesmo protestou, fazendo Vaaro revirar os olhos. —Criatura tola — balançou a cabeça —eu não me meteria nesse assunto em seu lugar  — um pesado suspiro escapou de seus lábios, mais de estresse que qualquer coisa. Era muito abuso um novato se metendo nos assuntos do inferno. Lá era problema dele, por um acaso, só porque achava-se santificado demais? Isso irritava Vaaro. As luzes se apagaram, impedindo que continuasse olhando atravessado para o anjo de cabelo lilás. E quando voltaram , ele já havia se calado, e aparentemente a briga havia terminado. Orgulho suspirou, tomando mais um gole de sua bebida. Era melhor assim.

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#143 28-10-2021, às 17h24

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O L I V I A  S T R A U S S & O W E N  S T O R M H U N T

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------------------Olivia olhava na direção da menina, ela parecia pensativa. Com certeza era a explicação do filme, imaginava, não era lá uma obra que fosse do gosto de todo mundo, isso era fato. Apesar da arroxeada ter gostado bastante daquela maluquice, mas bem, maluquice era o seu normal. Até que finalmente, ela respondeu, fazendo Olivia dar uma risadinha com o comentário. —Acho que você vai gostar, então — disse, rindo de maneira divertida. A risada se transformou em um sorriso doce com a apresentação engraçadinha da garota, Isabela, Olivia não conseguia não pensar que além de linda ela era fofa. Tinha um jeito bem divertido, pelo que parecia. —Muito prazer, Isa! — respondeu com um grande sorriso, apertando a mão que ela estendia com ambas as suas a envolver a dela.

------------------Animada com a confirmação de Isa, Olivia se levantou num pulo, batendo as mãos no pijama para ajeita-lo. Tanto tempo sentada tinha dado uma mastigada em sua roupinha. —Simbora—  disse feliz, com um sorriso alegre. Seu corpinho estava pedindo um docinho, depois de tanta comida de sal. Porém, o comentário de Isa fez com que desfocasse momentaneamente da vontade de comer, trocando pela vontade de rir. —Pfff bolo de r*la — repetiu, caindo na gargalhada, levando uma das mãos à boca. Aquilo tinha sido engraçado, tinha que admitir. —Se eu descobrir quem foi, vou contratar pra montar o buffet do meu próximo aniversário — brincou risonha,  o tom de aprovação, enquanto balançava a cabeça enfaticamente em afirmativa para acompanhar o raciocínio.—Morte ao p*nis — disse em um tom solene de brincadeira, segurando a faca. Sem cerimônias, Olivia enfiou a faca no bolo, cortando duas fatias, uma para si e outra para Isa, e direcionou à colega o pratinho com a sobremesa, um sorriso nos lábios.

------------------Mas, quando ia comentar qualquer coisa com a garota, uma briga começou, fazendo com que desse um pulinho. —Vish — disse no susto. Olivia até que gostava de uma fofoca, prestava bastante atenção ao que eles diziam, um sorriso maléfico no rosto. —Eeeeita mas o que? — comentou meio sozinha, meio com Isa. —Que treta pessoal, né? — virou-se para a colega, a carinha de interesse que tinha na vida alheia não podia ser disfarçada. Bem, eles que estavam jogando para o mundo todo ouvir suas questões, não tinha culpa de estar interessada. —Parece uma novela mexicana — brincou. Entretanto, a briga ia ficando séria. Não podia esquecer-se de que estava no inferno, não era uma briguinha normal de festa de escola, aquelas criaturas eram poderosas. Sua expressão perdia o humor e se tornava séria vendo os dois se transformando em formas bem mais poderosas. Olivia reconhecia que o poder ali era dos grandes, uma tensão se formava em seu corpo. Deixou o prato com o bolo no cantinho da mesa, cruzando os braços como se abraçasse a si mesma. Não era muito confortável o gut feeling que as duas criaturas poderosas se atracando no ar trazia. Um infame calafrio conhecido subia sua espinha, a sensação do poder dos Cavaleiros era forte demais para ignorar. —Ah!— gritou rápido quando as luzes se apagaram. Em um reflexo, Olivia acabou abraçando a primeira coisa perto, e no caso, era Isabela. Só percebeu que apertava Isa ao que as luzes acenderam novamente. —A-ah desculpa, foi sem querer— se desculpou, soltando a garota. —Ih, já acabou a porradaria? — perguntou, era até difícil disfarçar o tom de alívio ao não sentir mais o poder dos brigões no ar.

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#144 29-10-2021, às 02h24

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Interagindo com: Mikael (@NaomiiChaan)
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——————————  Tinha absoluta certeza que tudo aquilo poderia ser evitado se tivesse ido para a festa com seu pijama-macacão do Pikachu ou do Totoro. Maldito seja o calor do inferno, literalmente. Mas agora era tarde demais, toda a bagunça já havia começado e sua cabeça simplesmente rodava sem saber como reagir a toda a informação. Ter o corpo exposto e sentir alguns olhos curiosos em si, a briga entre Vinny e o outro Cavaleiro, eram coisas que com certeza não esperava que fossem acontecer quando entrou naquela festa. A briga talvez não tivesse acontecido também se estivesse com seu pijama-macacão, assim não estariam na situação que deixou o outro monitor tão irritado com Vinny. Enfim, seu pijama era a solução no final de tudo. Mas agora era tarde para pensar nisso.

——————————Não sabia se deveria fazer algo para impedir a briga que cada vez ficava pior, ou se cuidava de si mesmo primeiro. Foi quando um vento forte o atingiu, fazendo-o fechar os olhos com força e encolher o ombro, as mãos ainda tampando certas coisas. —— Eu estou sim… valeu… —— quando abriu os olhos e percebeu quem o protegia com enormes asas avermelhadas, foi perdendo as palavras. Era sério aquilo? Ou estava delirando? O loiro a sua frente se parecia demais com um cara extremamente famoso do mundo humano. Melhor, não parecia, era ele. Sua cabeça que não podia estar menos travada conseguiu ficar ainda mais. Afinal a primeiro momento pensaria que ele podia ter sido um ds humanos chamados, mas as asas vermelhas denunciavam claramente que a situação não era essa. —— Você… é o Hawks, não é? —— ia tocar o rosto dele para conferir se aquilo era real, mas se lembrou de onde ela estava segundos atrás, então a recuou antes disso. —— A mordida do Vinny me fez alucinar? —— balbuciou baixo mais como uma pergunta retórica para si mesmo, saindo do transe quando sentiu as batidas tranquilizantes em seu ombro, seguida da clara olhada para baixo que o loiro havia dado em si, da forma mais natural possível. Tudo que conseguia expressar era surpresa em sua face, e pela primeira vez no dia, um pouco de vergonha ao ter sido olhado daquela maneira, sendo que antes sentia apenas algo como desespero para que a situação se resolvesse. Apenas acompanhava-o com o olhar, curioso com o que ele estava fazendo. —— Ahh, obrigado… —— disse perdido pegando o cobertor que lhe era entregue. Primeiramente colocou tudo que devia para dentro de suas calças outra vez, e depois amarrou o tecido na cintura como havia sido pedido. A sensação de estar preso não era mesmo nada confortável, mas não iria reclamar. —— Ah, bem, eu não estava contando que iam fazer isso comigo aqui desse jeito, mas vou tomar cuidado. —— respondeu já um pouco mais calmo, talvez de forma meio indiferente já que não se via como culpado de nada do que aconteceu ali quando na verdade queria parar.

——————————Estava tudo relativamente bem, tirando ter um ídolo famoso que aparentemente era um anjo à sua frente o tampando dos olhos de todos por motivos constrangedores, e os berros de coisas bem íntimas dos outros dois que brigavam. Nicholas não conseguia ver absolutamente nada por estar sendo tampado pelas asas de Mikael, mas escutava claramente estrondos cada vez mais fortes, até que as luzes por fim se apagaram. Podia sentir facilmente a pressão poderosa que vinha daqueles dois. O que o fez arregalar os olhos no entanto, foi a posição defensiva que o anjo tomara, ainda tentando o proteger.  Sentir a asa do loiro encostar em si fez com que arrepiasse, seu corpo ainda estava sensível afinal. Sentia-se realmente dentro de um casulo de penas que saíam das costas de um bonitão. —— Eles podiam não ter brigado dessa forma, primeiramente. —— a forma que a briga começou lhe passou outra vez pela mente como se fosse um filme, fazendo com que uma careta de desagrado surgisse em sua face. Entretanto as luzes não demoraram para que voltassem, fazendo-o suspirar aliviado. —— Acho que você pode relaxar agora, não? Os berros acabaram também. A não ser que queira continuar assim, eu não vejo problemas, é confortável até. Estou sentindo que tenho um anjo da guarda pela primeira vez na vida e tem o plus dele ter o rosto de um ator que admiro, olha só. —— comentou de forma descontraída numa tentativa de relaxar o rapaz à sua frente. Ao mesmo tempo, sentia o incômodo de antes começar a abaixar.


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#145 29-10-2021, às 17h17

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Boom, boom, boom, pow, I'm super fast
High heels, big deal, I'll kick your ass
They gunnin', they runnin' and that makes me mad"


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O Orgulho devia ser bem velho então, já que Barty ainda se lembrava muito bem de sua vida mortal, talvez até melhor do que gostaria em alguns pontos. Bem, ele provavelmente estava certo quanto a parte de viver como a encarnação do pecado ou virtude, ainda assim o anjo não conseguia deixar de imaginar que tipo de vida Vaaro teria vivido na Terra. Orgulho… se não tinha sido um assassino, então talvez alguém que tivesse causado problemas aos outros por não conseguir admitir a própria incapacidade?
Ele suspirou, isso com certeza soava como o oposto de Barty, que sempre ficava quieto e abaixava a cabeça, indicando ser incapaz, mesmo quando sabia que não era. De que adiantava se a opção era ser tratado como louco que só dizia bobagem ou ser tratado como burro que não sabia nada?
Ele riu quando o outro mencionou mais uma vez o Pilar da Ganância, seguindo seu olhar até o demônio de cabelos azuis que antes esmagava o moreno no sofá, Vaaro com certeza parecia ter algum problema com ele. “Acho que posso entender um pouco… Não é como se eu morresse de amores pelas outras virtudes”, um tom amargo tomando novamente sua voz. Apenas assentiu quando o outro mencionou o castigo, preferia nem pensar no tempo no purgatório.

O interesse repentino do outro pelo assunto o fez erguer as sobrancelhas, “Bem… eu também escrevo histórias em quadrinho, essas são mais fantasiosas, com criaturas fantásticas e drama”, deu um sorrisinho meio de lado, “Mas a maioria também tem s***”. Colocou o cabelo atrás da orelha e falou um pouco encabulado, “Eu até tenho algumas outras histórias curtas não publicadas, mas só sou bom mesmo em deixar as pessoas com T, tamborilou os dedos na própria perna, “Pelo menos em mídia escrita”, pensou alto.

A briga escalava cada vez mais, logo os dois gritões estavam no chão e Resiliência parecia se meter em uma situação que não foi chamado, fazendo Barty revirar os olhos. Quase na mesma hora Diligência começava a gritar como uma velha dos gatos, ou será que esse era Resiliência e o outro o Diligência? Sempre confundia os dois…
Logo os dois se transformaram, fazendo Barty finalmente perceber quem eram, os Cavaleiros do Apocalipse, hm, okay. Mas o de cabelos lilás que - provavelmente - era Diligência não parava de gritar, “Chato”, resmungou Barty, sua voz começando a ficar meio estranha pelo excesso de álcool, será possível que nenhum dos anjos tinha tomado sua dose de semancol hoje? Ele tomou mais um gole da bebida, sua irritação aumentando ainda mais com os gritos do metido. “Será que dá pra calar a boca, bicho chato? Volta pra tua diligência!”, falou, em um tom apenas um pouco antes de um grito. Normalmente não teria dito isso, mas tinha bebido tanto que realmente não se importava mais com o que os outros iriam pensar.


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#146 29-10-2021, às 19h57

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300 ANOS | ANJO | PILAR DA DILIGÊNCIA | ELE/DELE | XP:0 | RARIDADE:N | GRIMM: 1K | ONDE:SALA DE ESTAR | COM:BARTY | ASAS: ESCONDIDAS | OUTFIT
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------------------Hachi não estava nem um pouquinho contente com o fato de ter sido completamente ignorado. Poxa, pelo menos um xingo, qualquer coisa. Mesmo que os dois que brigavam fossem poderosos demais, não conseguia simplesmente ficar olhando, esperando que alguém fizesse algo ou que se resolvessem por si mesmos. Suas costas formigam, suas asas queriam aparecer. Porém, algo o distraiu da briga, fazendo o Pilar da Diligência voltar a face na direção da alfinetada que havia levado, uma celha erguida e a veia da testa a saltar. Mas era muita audácia mesmo! Sua face se moldava numa expressão mista entre afronta e incredulidade. —Por que você não vem me fazer calar? — praticamente gritou, apoiando as mãos nos quadris. E foi nesse momento em que a luz apagou. Mesmo liberando um xingamento ao que escuro tomou conta do salão, sua mente ainda estava em Barty, se segurando para não dar uns tapas nele ali no escuro mesmo. Mas antes que pudesse cambalear pelas almofadas para ir lá, a luz voltou, a veia ainda pulsava em sua têmpora, o olhar fixo em Humildade. —Bartolomeu, me tira uma dúvida — disse em um tom quase estressado —quando foi que a conversa chegou no Purgatório? — o estresse virou deboche. —Porque, assim, eu acho que a gente tá no Inferno — dobrou os braços ao lado do corpo, erguendo as palmas no ar. Era ironizar ou dar um katon naquele azedo. E já estava com o jutsu preparadom no caso dele querer partir para a ofensiva.

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#147 29-10-2021, às 23h16

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IDADE DESCONHECIDA | CAVALEIRO DA PESTE | ELE/DELE | XP:0 | RARIDADE:N | GRIMM: 925 | ONDE:SALA DE ESTAR | COM:KIESH&VINNY | OUTFIT
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------------------Surpreso com a naturalidade que Ganância exibia ao dar a entender que não tinha motivos para temê-lo, os olhos do Cavaleiro da Peste se arregalaram cintilantes. Primeiramente, sua boca se entreabriu em surpresa, em seguida virando um sorriso, acompanhando o demônio. Abaixou o rosto ainda sorridente, as bochechas ainda avermelhando. Era bom, só para variar, ter alguém que não tinha medo de ter esclerose múltipla só por estar em sua presença. Fazia até mesmo uma sensação quentinha brotar em seu coração, vendo que Kiesh entendia como seu poder funcionava. Mas, antes que pudesse dizer qualquer coisa, era puxado por Kiesh, que afagava carinhosamente seu cabelo. O cavaleiro deu uma risadinha meiga. —Exatamente, não é aleatório, é só quando queremos — explicou tranquilamente. —Você é mais um na lista dos que eu não vou deixar doentes, junto com a Isa — disse em um tom todo animadinho. Mallory não conteve a risada pela brincadeira do outro. Bem, era uma brincadeira, né? —É uma ótima desculpa para faltar ao trabalho — riu. A patrulha dos corredores nunca havia sido sua atividade favorita na vida, de qualquer forma.

------------------Mas, o clima de festa ia embora assim que Dreamer e Vinny resolviam que iam se matar. Mallory odiava vê-los brigando, e aquilo estava ficando sério e perigoso, nem mesmo conseguia se ater ao que Kiesh estava falando, mais preocupado em hiperventilar enquanto pensava no que fazer. Só despertava quando Kiesh corria para a mesa de bebidas. —Não vou morrer — lamuriou-se, vendo o maior se afastar. Logo ele retornava com um copo sendo entregue a si. Obedientemente, como se Kiesh fosse um médico mandando que tomasse um remédio ruim, Mallory virou o copo de cheiro forte e gosto ainda pior, mas nem se importava, estava acostumado. O líquido desceu queimando, fazendo com que o moreno acertasse firme os olhos, segurando na mão de Kiesh com uma certa força enquanto virava o copo. Sua mente girou na mesma hora, como se estivesse com labirintite. Pera...estava? Reabriu os olhos, tudo girava, nem mesmo sentia o chão sob os pés. Antes comentar qualquer coisa, duas pipocas eram enfiadas arbitrariamente em sua boca, mas nem se queixou, apenas comeu. Estava tontinho! Nem soube se era a luz que apagou ou foi Mallory quem apagou. Mas logo acendia de novo, Dreamer e Vinny não brigavam mais. Mallory viu Dreamer no cantinho, mas o que mais chamou sua atenção era o touro. Suspirou pesadamente. Conhecia os dois o suficiente para entender perfeitamente o que havia acontecido, assim como sabia exatamente o que fazer. A bebida de Kiesh tinha lhe dado mais clareza e talvez um pouco de falta de noção e coragem. —Eu vou me arrepender disso — pensou alto.

------------------Mallory suspirou pesadamente, quase arrependendo-se em antecipação pelo que faria a seguir, o coração palpitando e as mãos tremendo. —Isso não vai me fazer nada bem... — choramingou, franzindo o cenho, o sulco nasolabial formando em conjunto. Mas não tinha escolha, tinha? Não ousaria mexer em nada que fosse relacionado à Morte em sua fraquinha forma “humana”. Deixando-se tomar pela névoa branca, dessa vez não interromperia a transformação. Suas bochechas e olheiras, como antes, tornava-se escuras e fundas, seu corpo parecia perder uma considerável quantidade peso, enquanto as faixas que pareciam feitas de uma luz fria e mórbidas, como as luzes de um corredor de hospital, erguiam-se por seu corpo, os cabelos perdiam o brilho e suas vestes viravam panos brancos esvoaçantes. Ia precisar das mãos, não fez surgir seu cetro. Sem tocar os pés no chão, flutuou até a coisa em que Vinny estava preso. —Espero que o Dreamer não fique bravo com isso... — suspirou, sua voz era bem mais abatida e baixa na forma de cavaleiro. Cuidadosamente, abriu a porta de ferro. —Vinny? — chamou —Já pode sair — o sorriso frio apareceu em seu rosto.

------------------Aos poucos, recolhia novamente sua forma verdadeira, pouco a pouco mas de forma acelerada todas aquelas características fantasmagóricas sumiam, voltando para a figura de garoto humano que “vestia” normalmente. —Ai meu deus ele vai me matar, eu vou desmaiar — levou as mãos aos cabelos cor de chocolate. —Eu vou desmaiar, Kiesh me segura — voltou os olhinhos pidões para o Pilar da Ganância, correndo em sua direção. Até mesmo tinha se esquecido de Vinny, só não queria virar purê por ter interferido nos assuntos de Morte. Ao chegar junto a Kiesh, Mallory entrelaçou os braços à cintura do demônio, e enterrou o rosto nele. —Me esconde, Kiesh — disse abafado pelo fato de ter a cara grudada no corpo do outro. —Acho que eu exagerei — suspirou.

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#148 30-10-2021, às 09h50

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#149 30-10-2021, às 15h12

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The old voice warning me
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Barty sabia que não poderia vencer Hippopotamus, ou fosse lá como ele se chamava, no braço. Bem, verdade seja dita, provavelmente não poderia vencer ninguém no braço com seus 40 kg de ossos. A resposta do estouradinho apenas o fez revirar os olhos, coisa que o outro não teria visto pois no mesmo momento as luzes se apagaram. Humildade imediatamente ficou alerta, largando o copo no chão, subitamente consciente de que estava no inferno. Se coisas ruins no mundo humano frequentemente aconteciam no escuro, imagina o que não poderia acontecer no inferno. Seus sentidos estavam prejudicados pelo álcool, ainda assim tentou ficar o mais alerta possível aos seus arredores. Podia ver a luzinha de Castidade não muito longe dali, mas o restante da sala parecia relativamente calmo.
Quando a luz voltou, ele suspirou aliviado, baixando os braços que nem percebeu que tinha colocado em posição de invocar seus espelhos. Mas antes que pudesse relaxar, reparou em Carruagem ainda o encarando com raiva, seu rosto imediatamente formando uma expressão de irritação irônica em resposta ao olhar. Não levava o lilás realmente a sério, mas a retórica sobre o Purgatório fez a ironia passar para raiva, “Você acha que sabe do que tá falando, biscoitinho?”. Ele levantou com dificuldade, a bebida o deixava completamente zonzo, mas não o suficiente para perder para o briguento quando o assunto era estratégia, um plano rapidamente se formava em sua cabeça… to hatch, quebrar o ovo… uma risadinha lhe escapou, nunca um nome tinha sido tão apropriado.
Suas asas apareceram, a pele ficando azul e o rabo saltando pra fora mais uma vez, espelhos quebrados aparecendo ao seu redor. “Então você gosta de falar do Purgatório… Por que não me deixa te mandar pra lá?”, ele irritaria Ovo Quebrado até fazê-lo acabar como o nome, não seria difícil considerando a falta de intelecto do alvo.


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Última modificação feita por TheDreamer (30-10-2021, às 15h14)

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#150 30-10-2021, às 22h48

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------------------Hachi estreitou os olhos quanto à expressão de raiva que recebia de Humildade, vincando o redor dos olhos levemente puxados. Torceu o lábio superior, resmungando um ”tsk”. Não era como se realmente soubesse do que estava falando, na verdade, não fazia ideia de como era um purgatório, e era sua primeira vez no inferno, obviamente. Mas não ia admitir tão facilmente assim para o outro. O ”apelido” usado pelo outro só fazia seu nível de estresse subir. Baka yarou xingou entre dentes em sua língua um dia natal. Estava pronto para dar uns tabefes em Barty quando o viu cambaleando, agradecendo ao @Deus de só ter tomado uma lata de energético, em plena forma para o combate. Seus pés se puseram em formação de base, dando o equilíbrio necessário para nem a bicuda que o Titã Colossal deu na Muralha conseguir derrubá-lo. —Ah então você quer brigar mesmo, né? — bradou ao ver as asas e o rabo de Barty sugirem. —Como se eu tivesse medo de você, Humildade — disse com um tom elevado de raiva. Não deixaria barato, se Barty queria levar a sério, ia fazer o mesmo. Suas costas formigaram enquanto as asas que iam em degradê de branco bem na base para lilás no resto surgiam. Vendo o cacos de espelho que apareciam, Hachi cerrou os dentes. No mesmo instante, seus raios começavam a surgir ao seu redor, e uma grande concentração deles se formava sem sua mão. —Tenta, trouxa — rebateu, afrontoso. Os raios em sua mão ganhavam mais intensidade, como uma bola de relâmpagos, de onde vários outros menores saiam. Pequenos raios surgiam em sua pele como veias. Será que estava exagerando? Parecia um pouquinho demais para uma mera briguinha. Pensava se tinha falado o que não devia. Mas era Barty quem havia começado e Hachi estava tão p*to, mas tão p*to que só queria dar uma bicudona em alguém.

Última modificação feita por AoiHikaru (30-10-2021, às 22h56)

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